08 de mai 2025
Diversidade impulsiona inovação e empreendedorismo no Brasil, destacando mulheres e negros
Diversidade no empreendedorismo brasileiro cresce com mulheres e negros em destaque. Banco do Brasil e L’Oréal investem em inclusão e inovação.
Tarciana Medeiros, presidente do BB; Adriana Barbosa, da Feira Preta; e Bianca Andrade, a Boca Rosa: diversidade virou negócio (Foto: Lucas Tavares)
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O Brasil está vivenciando uma transformação no empreendedorismo, com mulheres e negros assumindo papéis de destaque. Essa mudança é impulsionada por inovações tecnológicas e o uso de redes sociais, além de uma crescente formalização de negócios.
Durante o Web Summit Rio, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, anunciou que 40% dos empréstimos destinados a pequenas empresas são concedidos a negócios liderados por mulheres. O banco ajustou seus modelos de análise de risco para considerar fatores como segmento de atuação e resiliência. Tarciana destacou que as mulheres tendem a formalizar seus negócios mais rapidamente que os homens, embora ainda sejam maioria entre os empreendedores informais.
Investimentos em Diversidade
A indústria de capital de risco também está se adaptando a essa nova realidade. O fundo Sororitê Ventures, criado no ano passado, possui R$ 25 milhões para investir em startups com pelo menos uma mulher entre os fundadores. Erica Fridman, sócia do fundo, afirmou que “quem não investe nas mulheres está perdendo dinheiro”.
Bianca Andrade, fundadora da marca de maquiagem Boca Rosa, ressaltou a importância de ouvir sua comunidade para o crescimento do negócio. A marca se destacou por oferecer uma diversidade de tons de pele, desenvolvendo 28 das 50 cores de base para atender pessoas negras.
Iniciativas de Representação
A L’Oréal também se uniu a essa tendência, lançando em 2024 o programa Beleza Mais Diversa. O objetivo é apoiar influenciadores negros, após um estudo indicar que 98% dos negros brasileiros não se sentiam representados nas redes sociais. Marcelo Zimet, presidente da L’Oréal no Brasil, afirmou que a falta de criadores negros no mercado prejudica a conexão com o consumidor.
Após a primeira edição do programa, 70% dos criadores foram contratados por marcas da L’Oréal. A influenciadora Mariana Saad, que enfrentou críticas pela falta de diversidade em sua marca Mascavo, afirmou que está focada em desenvolver produtos que garantam um portfólio mais inclusivo.
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