Ânima e Cogna apresentam resultados do primeiro trimestre de 2025 com reações distintas

As companhias educacionais Ânima (ANIM3) e Cogna (COGN3) divulgaram seus resultados do primeiro trimestre de 2025 na noite de nove de maio. A Ânima apresentou um desempenho positivo, com crescimento de receita e melhora nas margens, enquanto a Cogna, apesar de resultados favoráveis, viu suas ações caírem 1,98%, fechando a R$ 2,97.

A Ânima surpreendeu os investidores ao mostrar crescimento em todas as verticais do negócio, mesmo enfrentando um ambiente desafiador. A empresa registrou uma queda de 18% nas matrículas em relação ao ano anterior, mas obteve bons resultados em retenção, preços e geração de caixa. O banco Morgan Stanley destacou que a companhia "passou no exame de recuperação" e que a melhora nas margens foi impulsionada por cortes de despesas, o que pode não ser sustentável a longo prazo.

Desempenho da Cogna

Por outro lado, a Cogna teve um crescimento de 35% no Ebitda ajustado em relação ao ano anterior, com uma diluição significativa nas despesas gerais e administrativas. O Itaú BBA considerou os resultados positivos, mas a queda nas ações sugere que investidores podem estar realizando lucros após uma alta de 175% em 2025. A análise do Bradesco BBI também apontou que os dados da Cogna superaram as expectativas, com um aumento de 68% no lucro líquido contábil.

Os analistas ressaltaram que a Kroton, uma das divisões da Cogna, teve um desempenho destacado, com a adoção do Programa Pague Fácil/Matrícula Tardia (PMT) reduzindo a necessidade de marketing. A melhora nas margens Ebitda, que subiu 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, foi um dos principais fatores que contribuíram para os resultados positivos da empresa.