17 de abr 2025
JPMorgan altera recomendações no setor educacional; Yduqs se destaca com alta de 5,97%
JPMorgan altera recomendações no setor educacional, elevando Yduqs e Ânima, enquanto rebaixa Cogna e Ser, refletindo novas expectativas de fluxo de caixa.
Foto: Reprodução
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JPMorgan muda recomendações no setor de educação; Yduqs é elevada a compra
O JPMorgan ajustou suas recomendações para ações do setor de educação, elevando a Yduqs (YDUQ3) de neutra para compra, com preço-alvo revisado para R$ 20. A Cogna (COGN3), por outro lado, teve sua recomendação rebaixada de compra para neutra.
A mudança reflete a expectativa de maior geração de fluxo de caixa livre (FCF) da Yduqs em 2025, com um rendimento (yield) estimado em 13,5%, superior aos 9,3% da Cogna. A Ânima (ANIM3) também teve sua recomendação elevada, enquanto a Ser (SEER3) foi cortada.
Na B3, as ações reagiram. Às 10h55 (horário de Brasília) desta quinta-feira (17), YDUQ3 subia 5,97%, para R$ 14,19, enquanto COGN3 caía 4,74%, para R$ 2,21. ANIM3 registrava alta de 14,45%, para R$ 3,01, e SEER3 subia 2,10%, para R$ 5,36.
FCF da Yduqs terá base comparativa favorável
Analistas apontam que o FCF da Yduqs será beneficiado pela redução do impacto do Diluição Solidária (DIS) em 2025, programa que impactou negativamente os resultados de 2024. Já a Cogna teve o fluxo de caixa impulsionado pela recuperação de empréstimos privados antigos (PEP) em 2024, cenário que não se repetirá no próximo ano.
Além disso, a Cogna possui maior exposição a cursos de saúde a distância, que apresentam riscos regulatórios mais elevados. A ação da Cogna já havia se valorizado 110% no ano, enquanto a Yduqs subiu 55%.
Ânima ganha destaque e Ser perde espaço
O JPMorgan agora prefere a Ânima (ANIM3), elevando sua recomendação, em relação à Ser (SEER3), que foi rebaixada para neutra, com preço-alvo reduzido para R$ 8. A Afya (mantida em neutra) também foi considerada.
A Ânima se destaca pela forte geração de FCF (14,2%) e menor exposição ao ensino a distância (6% do EBITDA). A Ser, por sua vez, apresenta menor potencial de conversão de caixa devido ao programa de financiamento Ser Solidário.
Apesar das mudanças, o JPMorgan mantém uma visão positiva sobre o setor, esperando que as empresas continuem a gerar um fluxo de caixa livre sólido em 2025, mesmo com o aumento das taxas de juros.
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