Economia

Brasil registra aumento de 498% nas exportações de carne bovina para os EUA em abril

Vendas de carne bovina do Brasil para os EUA aumentaram 498% em abril, mesmo com tarifas mais altas e rebanho americano em queda.

Venda de carne bovina do Brasil aos Estados Unidos disparou em meio a tarifaço de Trump. (Foto: Assessoria/Governo/Rondônia)

Venda de carne bovina do Brasil aos Estados Unidos disparou em meio a tarifaço de Trump. (Foto: Assessoria/Governo/Rondônia)

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As vendas de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos aumentaram 498% em abril de 2024, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Esse crescimento ocorreu apesar do aumento das tarifas de importação, anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A alta demanda americana e a redução do rebanho bovino nos EUA impulsionaram essa mudança.

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, destacou que as importações dos EUA já vinham crescendo desde janeiro. No total, foram 135,8 mil toneladas de carne bovina importadas do Brasil entre janeiro e abril de 2024, quase cinco vezes mais que no mesmo período do ano anterior. Com a nova tarifa, os importadores americanos pagam 36,4% para trazer carne brasileira, um aumento em relação aos 26,4% anteriores, devido a uma sobretaxa de 10%.

Contexto do Mercado

A Austrália é a principal fornecedora de carne para os EUA, seguida por Canadá e México. No entanto, o Brasil se destaca por fornecer carne para a indústria de carne processada, enquanto a Austrália vende diretamente para as prateleiras. Perosa observou que o rebanho bovino americano está no menor nível em oitenta anos, o que, combinado com a alta demanda, torna a carne brasileira uma opção viável, mesmo com tarifas elevadas.

Analistas, como Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, afirmam que, mesmo com a tarifa de 36,4%, as vendas brasileiras continuarão a crescer. A carne americana está tão cara que o aumento das tarifas não impactou o volume de exportação do Brasil. As expectativas são de que as exportações para os EUA permaneçam em alta, mesmo com a Austrália liderando como fornecedora.

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