Economia

Trump altera discurso econômico e pede sacrifícios para alcançar prosperidade futura

Trump altera discurso econômico, pedindo sacrifícios e sugerindo uma "transição" até que suas tarifas gerem prosperidade. Desaprovação cresce.

Trump falou sobre a necessidade de 'remédios' econômicos e sugeriu que uma recessão de curto prazo pode ser um custo aceitável para a prosperidade que ele prevê que virá. (Foto: Alex Brandon/AP)

Trump falou sobre a necessidade de 'remédios' econômicos e sugeriu que uma recessão de curto prazo pode ser um custo aceitável para a prosperidade que ele prevê que virá. (Foto: Alex Brandon/AP)

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Durante sua campanha e início de presidência, Donald Trump prometeu um boom econômico que transformaria a vida dos americanos. Em um comício em Grand Rapids, Michigan, ele afirmou que os salários aumentariam e as comunidades se tornariam mais seguras e ricas. No entanto, recentemente, o tom de Trump e de seus assessores mudou, sugerindo que os cidadãos devem estar preparados para sacrifícios econômicos.

Trump mencionou a necessidade de uma "transição" até que suas tarifas comerciais resultem em prosperidade. Em entrevista ao programa Meet the Press, ele declarou que os americanos podem precisar reduzir o consumo de produtos, como bonecas e lápis, e que uma recessão de curto prazo pode ser um custo aceitável para o futuro que ele prevê. “Este é um período de transição”, afirmou Trump.

A mudança na retórica contrasta com a linguagem otimista de presidentes anteriores, como Ronald Reagan e Herbert Hoover. Analistas políticos expressam preocupação sobre como essa mensagem será recebida, especialmente entre eleitores que esperam melhorias imediatas em suas vidas. Marc Short, conselheiro do ex-vice-presidente Mike Pence, comentou que a desconexão entre a realidade econômica e as declarações de Trump pode ser problemática.

Autoridades da Casa Branca defendem que os americanos já experimentaram alívio econômico sob a presidência de Trump, citando a criação de empregos e a estabilidade de preços. Contudo, a economia encolheu no primeiro trimestre e o mercado de ações enfrentou volatilidade. Trump, em declarações, destacou que “é preciso tomar remédios para consertar alguma coisa” e que o acesso a produtos baratos não é essencial para o sonho americano.

Críticos apontam que a mensagem de sacrifício pode ser insensível, especialmente quando vem de indivíduos ricos. Jared Bernstein, ex-conselheiro econômico do presidente Joe Biden, afirmou que a retórica de Trump pode não ressoar bem entre os americanos, que não veem motivos para aceitar sacrifícios em nome de uma promessa indefinida de prosperidade futura.

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