11 de mai 2025
Cresce número de empresas que pedem recuperação judicial no Brasil em 2024
Cresce a busca por recuperação judicial no Brasil; práticas ESG se tornam essenciais para reerguer empresas e atrair investidores.
Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Cresce número de empresas que pedem recuperação judicial no Brasil em 2024
Ouvir a notícia
Cresce número de empresas que pedem recuperação judicial no Brasil em 2024 - Cresce número de empresas que pedem recuperação judicial no Brasil em 2024
A Lei de Recuperação Judicial e Falência, embora já existente, tem visto um aumento significativo no número de empresas brasileiras que buscam esse recurso. Em 2024, mais de 2 mil empresas solicitaram recuperação judicial, um crescimento de 60% em relação a 2023. Esse aumento reflete a crise financeira que afeta diversos setores.
O Serasa Experian destaca que, apesar do aumento nos pedidos, a aprovação da recuperação judicial não é garantida. As empresas devem comprovar a causa da crise financeira, apresentar demonstrações contábeis e obter a aprovação do plano de recuperação pelos credores. O deferimento oferece um alívio financeiro, mas pode impactar negativamente a reputação da empresa, dificultando o acesso a crédito e investimentos.
Práticas ESG em Alta
As práticas de Governança, Ambiental e Social (ESG) estão se tornando essenciais para a recuperação e manutenção da credibilidade das empresas. O pilar de Governança, por exemplo, promove a transparência nas decisões corporativas, reduzindo riscos de fraudes. Já o pilar Social foca na proteção dos direitos dos trabalhadores e na manutenção de boas relações com fornecedores e clientes.
Empresas que adotam práticas ESG podem melhorar sua imagem e atrair investidores. Um exemplo é a Oi, que, ao implementar essas práticas, conseguiu fortalecer sua governança e recebeu reconhecimento por seu comprometimento com a ética. A adesão a essas práticas pode facilitar a renegociação de dívidas e a aprovação de planos de recuperação judicial.
Casos como o da Odebrecht e das Americanas mostram que a falta de governança e transparência pode levar a crises severas. A recuperação judicial, embora uma opção, não é uma solução simples e requer um compromisso sério com a reestruturação e a transparência. As empresas que se adaptam e implementam práticas ESG têm mais chances de se reerguer e garantir sua continuidade no mercado.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.