12 de mai 2025
Venezuela usa práticas irregulares para driblar sanções em exportações de petróleo
Empresas estão rebatizando petróleo venezuelano e usando práticas irregulares para driblar sanções, facilitando vendas para a China.
Plataforma em operação no pré-sal: senadores querem dar autonomia financeira à PPSA, que gere contratos de partilha e comercialização de petróleo e gás (Foto: Petrobras/Reprodução)
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A Venezuela está manipulando a origem de suas exportações de petróleo para contornar sanções internacionais. Empresas estão utilizando práticas irregulares, como o spoofing, que consiste na adulteração de sinais de localização, e rebatizando embarques. Essas ações visam facilitar a venda do petróleo, especialmente para a China.
De acordo com a agência Reuters, essa estratégia permite que o petróleo exportado não passe por barreiras na Malásia, onde poderia ser retido para fiscalização. As empresas já teriam rebatizado embarcados no valor de 1 bilhão de dólares em petróleo venezuelano, utilizando o Brasil como país de origem.
Consequências das Práticas Irregulares
Essas manobras não apenas reduzem custos e o tempo de transporte, mas também possibilitam acesso a financiamentos bancários mais vantajosos. A situação reflete a crescente necessidade da Venezuela de encontrar alternativas para suas exportações, diante das dificuldades impostas pelas sanções internacionais.
As práticas irregulares levantam preocupações sobre a transparência e a legalidade das operações de petróleo no país. A manipulação da origem das exportações pode ter implicações significativas para o mercado global de petróleo e para as relações comerciais da Venezuela com outros países.
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