Economia

Pandora enfrenta incertezas com tarifas de Trump e busca otimizar cadeia de suprimentos

Tarifas de 36% sobre produtos da Tailândia geram incertezas para a Pandora, afetando preços e estratégias no mercado americano.

Loja da Pandora em shopping em East Rutherford, Nova Jersey, nos EUA (Foto: Bryan Anselm/The New York Times)

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A Pandora, maior empresa de joias do mundo, enfrenta desafios após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifas de 36% sobre produtos da Tailândia, onde a empresa fabrica suas joias há quase quatro décadas. Com sede na Dinamarca e forte presença no mercado americano, a Pandora possui cerca de 500 lojas nos EUA, o que representa um terço de suas vendas, totalizando R$ 9,7 bilhões em 2022.

As ações da Pandora caíram significativamente após o anúncio das tarifas, tornando-se uma das de pior desempenho na Europa. Embora Trump tenha adiado a implementação das tarifas para julho, a incerteza persiste. O CEO da Pandora, Alexander Lacik, afirmou que a empresa não pode tomar decisões estratégicas sem saber como investidores e concorrentes reagirão. Ele destacou que, caso as tarifas sejam mantidas, a empresa poderá enfrentar um custo adicional de R$ 500 milhões em 2023 e R$ 900 milhões anualmente nos anos seguintes.

Impacto nas Estratégias

A empresa já começou a otimizar sua cadeia de suprimentos, alterando a distribuição para evitar o centro de Baltimore. Lacik não considera transferir a produção para os EUA devido aos altos custos de mão de obra. A Pandora emprega cerca de 15 mil artesãos na Tailândia e planeja contratar mais 7 mil no Vietnã, onde também enfrenta a ameaça de tarifas de 46%.

Apesar das dificuldades, Lacik se mostrou otimista. Ele mencionou que a empresa se preparou para a turbulência econômica, tendo implementado uma revisão completa em sua estratégia desde que assumiu o cargo em 2019. A marca, conhecida por suas pulseiras de berloques, vendeu 113 milhões de peças no último ano, mantendo sua posição como líder no mercado de joias.

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