14 de mai 2025
Raízen foca em core business e busca reduzir dívida após prejuízo de R$ 2,5 bilhões
Raízen enfrenta prejuízo de R$ 2,5 bilhões e dívida de R$ 34,2 bilhões, enquanto busca reduzir endividamento e foca em ativos essenciais.
Foto: Reprodução
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SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen, joint venture da Cosan com a Shell, registrou um prejuízo de R$ 2,5 bilhões no último trimestre fiscal, enquanto sua dívida ultrapassou R$ 30 bilhões. O CEO, Nelson Gomes, afirmou que a empresa está focada em suas atividades principais, como produção de açúcar e etanol, e busca reduzir o endividamento por meio da venda de ativos.
A companhia planeja processar entre 72 milhões e 75 milhões de toneladas de cana na safra 2025/26, uma queda em relação à safra anterior, que foi de 78,2 milhões de toneladas. Gomes destacou que a Raízen enfrentará desafios devido ao clima seco e queimadas que afetaram os canaviais.
Estratégia de Redução de Dívida
A Raízen já iniciou um processo de venda de ativos considerados não essenciais. Recentemente, a empresa anunciou a venda da usina de Leme por R$ 425 milhões. Gomes mencionou que a companhia está revisando seu portfólio e implementando medidas para simplificar a gestão e aumentar a eficiência.
A dívida líquida da Raízen cresceu 78,9% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 34,2 bilhões. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebtida ajustado, subiu para 3,2 vezes, comparado a 1,3 vez no ano anterior. Executivos da empresa afirmaram que as ações atuais são apenas o início de uma jornada para melhorar a estrutura de capital.
Foco no Core Business
Gomes enfatizou que a Raízen está redefinindo sua área de trading, priorizando operações de maior valor e reduzindo riscos em mercados como o de açúcar branco. Na distribuição de combustíveis, as margens permanecem saudáveis, e a empresa espera aumentar as vendas por meio de ações contra a informalidade e parcerias com postos Shell.
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