Economia

Trump assina ordem para reduzir preços de medicamentos nos EUA em até 59%

Trump assina ordem para reduzir preços de medicamentos, ligando os aos mais baixos do exterior. Medida pode impactar grandes farmacêuticas.

Na ilustração fotográfica, medicamentos prescritos são vistos ao lado de um frasco de pílulas em 23 de julho de 2024, na cidade de Nova York. (Foto: Spencer Platt | Getty Images News | Getty Images)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta segunda-feira, com o objetivo de reduzir os preços dos medicamentos no país. A nova medida vincula os preços de certos medicamentos nos EUA aos valores mais baixos praticados em outros países, com a expectativa de uma redução de até 59%. Essa ação amplia a política de "nação mais favorecida", que já havia sido proposta durante seu primeiro mandato.

Os altos preços dos medicamentos nos EUA são frequentemente criticados, sendo que um relatório da RAND Corporation de 2024 revelou que os preços nos EUA são quase três vezes superiores aos de 33 países de alta renda. Essa disparidade é atribuída ao sistema de reembolso fragmentado e à falta de controle nacional de preços. Nos EUA, os preços são definidos pelas empresas farmacêuticas e negociados por seguradoras privadas, ao contrário de muitos países europeus, onde os governos negociam diretamente com as farmacêuticas.

Ações Contra Intermediários

A nova ordem também prevê ações contra os gerentes de benefícios farmacêuticos (PBMs), que atuam como intermediários nas negociações de preços. Trump afirmou que a intenção é "eliminar os intermediários" e facilitar a venda direta de medicamentos aos consumidores. A administração dará um prazo de 30 dias para que as empresas farmacêuticas estabeleçam metas de preços, com a promessa de ações adicionais caso não haja progresso significativo.

Embora as medidas sejam vistas como um passo positivo por alguns analistas, a indústria farmacêutica pode enfrentar desafios legais, já que ações semelhantes no passado foram barradas pela Justiça. A expectativa é que a implementação da política exija legislação, o que pode abrir espaço para a oposição da indústria.

Impacto no Setor Farmacêutico

As ações propostas podem afetar empresas conhecidas, como Novo Nordisk e Eli Lilly, que produzem medicamentos para perda de peso. Apesar das preocupações, as ações das farmacêuticas se recuperaram após a divulgação das medidas, que foram consideradas menos severas do que o esperado. A discussão sobre o papel dos PBMs no aumento dos custos dos medicamentos está ganhando força, com um crescente questionamento sobre seu valor no sistema de saúde.

A ordem executiva também prevê a criação de um mecanismo que permitirá aos pacientes comprar medicamentos diretamente dos fabricantes, uma mudança que pode impactar significativamente o mercado. A pressão regulatória sobre os PBMs tem aumentado, mas até agora, as tentativas de reforma no Congresso enfrentaram dificuldades.

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