Economia

Consumidores redirecionam gastos para lojas americanas após fim de isenção tarifária

Varejistas americanos veem aumento nas vendas após fechamento de brecha tarifária que beneficiava Temu e Shein. Mudanças no consumo são evidentes.

Compradores carregam sacolas da Macy's em São Francisco, em abril (Foto: David Paul Morris/Bloomberg)

Compradores carregam sacolas da Macy's em São Francisco, em abril (Foto: David Paul Morris/Bloomberg)

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Lojas de departamento e redes de desconto nos Estados Unidos estão se beneficiando com a queda nas vendas das plataformas chinesas Temu e Shein. A mudança se deve ao fechamento de uma brecha tarifária que permitia importações isentas de impostos. A pesquisa da Consumer Edge Research revelou que consumidores que costumavam comprar nessas plataformas redirecionaram seus gastos para varejistas como Bloomingdale’s, Macy’s e Kohl’s, além de lojas de roupas com desconto como Old Navy.

A brecha tarifária, que permitia remessas internacionais de até US$ 800 sem impostos, foi encerrada em 2 de maio pelo ex-presidente Donald Trump. Desde então, as vendas da Temu caíram 50% e as da Shein 30%. A Consumer Edge analisou dados de consumidores que deixaram de comprar nas plataformas chinesas em março e abril de 2025, constatando um aumento significativo nos gastos em lojas de departamento e de desconto.

Os dados mostram que o número médio de usuários diários da Temu caiu de 58 milhões em março para 41,2 milhões em maio. Para a Shein, a média de usuários diários passou de 29,2 milhões para 25,5 milhões no mesmo período. Michael Gunther, vice-presidente da Consumer Edge, afirmou que os consumidores da Temu foram atraídos pela variedade de produtos das lojas de departamento, enquanto os da Shein migraram para varejistas de roupas com desconto.

As mudanças no comportamento de compra são um sinal claro do impacto das novas tarifas. A Gap, que obtém cerca de 10% de suas roupas da China, projeta um crescimento de 2% nas vendas para este ano. Enquanto isso, a Macy’s planeja fechar 86 lojas nos próximos dois anos, focando em unidades com melhor desempenho. A Kohl’s também está fechando lojas e busca um novo CEO após a demissão do anterior em maio.

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