Shein reduz preços nos EUA após corte temporário de tarifas sobre importações chinesas

A Shein anunciou uma redução de 13% nos preços de seus produtos nos Estados Unidos, após o governo dos EUA cortar temporariamente as tarifas sobre importações chinesas. A medida visa recuperar consumidores que se afastaram devido ao aumento de preços. O custo médio de noventa e oito itens monitorados pela Bloomberg News caiu de US$ 6,38 para US$ 5,56.

A empresa também enviou um alerta aos consumidores, destacando que não haveria taxas adicionais na finalização da compra. Essa mudança ocorre em um contexto em que as vendas da Shein e de sua rival Temu continuam em queda, refletindo a incerteza nas negociações comerciais. As vendas da Shein caíram 15% na semana encerrada em 4 de maio, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Impacto das Tarifas

As tarifas sobre importações chinesas foram reduzidas de 145% para 30%, aliviando a pressão sobre plataformas de comércio eletrônico que dependem de remessas diretas da China. O imposto “de minimis” sobre pequenas encomendas também foi reduzido, passando de 120% para 54%. Apesar disso, as vendas da Temu caíram cerca de 10% na mesma semana.

O tráfego de consumidores nas plataformas também apresentou uma queda significativa. O número de visitantes diários caiu mais de 20% após o aumento de preços em abril. Enquanto isso, as vendas de gigantes do varejo americano, como Amazon e Walmart, cresceram 8,1% e 4,6%, respectivamente, no mesmo período.

Perspectivas Futuras

As incertezas em torno das tarifas permanecem, já que a redução é temporária e ainda superior aos níveis anteriores à administração Trump. As plataformas de comércio eletrônico, como Shein e Temu, enfrentam desafios contínuos para manter a competitividade em um mercado em transformação.