Estrela se reinventa e diversifica negócios para enfrentar desafios no mercado de brinquedos

A Estrela, tradicional fabricante de brinquedos brasileira, registrou em 2024 vendas brutas de R$ 188,71 milhões, mas encerrou o ano com um prejuízo de R$ 24,3 milhões. A empresa, que já enfrentou desafios significativos, como disputas judiciais e a necessidade de se reinventar após o rompimento com a Mattel, continua a ser um dos principais nomes do setor.

Fundada em mil novecentos e trinta e sete, a Estrela conquistou gerações com produtos icônicos, como Banco Imobiliário e Genius. Nos últimos anos, a empresa diversificou suas operações, lançando a Estrela Beauty e a editora Estrela Cultural. A editora, focada em livros infantojuvenis, já conquistou espaço em eventos internacionais e viu suas vendas crescerem durante a pandemia.

Carlos Tilkian, vice-presidente da Estrela, tem sido fundamental na transformação da marca desde mil novecentos e noventa e três. Sob sua liderança, a empresa modernizou seu portfólio, relançando clássicos e investindo em produtos inspirados em programas de TV populares. A Estrela também se adaptou ao e-commerce, estabelecendo presença em marketplaces como Shopee e Amazon, focando em produtos nostálgicos para adultos.

Além das inovações, a Estrela enfrenta desafios legais. A empresa está em disputa judicial com a Hasbro, que cobra royalties não pagos sobre a comercialização de brinquedos. Apesar das dificuldades financeiras, a Estrela continua a buscar novas oportunidades e a se reinventar no mercado de brinquedos.