Franquias a partir de R$ 20 mil permitem empreender sem funcionários

A digitalização acelerada durante a pandemia trouxe à tona novos formatos de consumo, destacando as franquias de autoatendimento. Esses modelos, como minimercados e vending machines, estão se espalhando por locais de grande circulação, como shoppings e estações de metrô.

Essas franquias, muitas vezes com um DNA tecnológico, têm se mostrado atraentes por oferecerem operações enxutas e acessíveis. O investimento inicial é geralmente menor, especialmente nas microfranquias, que permitem ao empreendedor operar de forma autônoma, sem a necessidade de funcionários. Contudo, manutenção e logística são aspectos que não podem ser negligenciados.

Lucien Newton, vice-presidente da Vertical Consultoria no Ecossistema 300 Franchising, ressalta a importância de três pilares: viabilidade do modelo, perfil do empreendedor e potencial do ponto comercial. Ele alerta que o fluxo de pessoas não garante conversão se o produto não se alinhar ao público local. Além disso, é fundamental que o investidor analise o histórico da franqueadora e os custos ocultos da operação.

Cuidados ao Investir

Investir em franquias de baixo custo pode parecer atraente, mas é necessário avaliar se o retorno justifica o investimento. Algumas funções, como a venda de bijuterias, podem ser realizadas sem a intermediação do franqueador.

Entre as opções disponíveis, destacam-se quatro franquias de máquinas automáticas que priorizam a praticidade e o baixo custo fixo. Uma delas é a que oferece totens de recarga de celular, que também atuam como mídia para anunciantes, permitindo operação remota. Outra é a Vinho 24h, uma adega inteligente para condomínios, que funciona 24 horas e exibe anúncios em uma tela de LED.

O Balcão Urbano se destaca por permitir a personalização de vending machines em diversos segmentos, como alimentos e cosméticos. Este modelo inclui três máquinas e é ideal para espaços como shoppings e universidades, promovendo a conveniência em locais estratégicos.