Política

Governo federal concede 450 mil hectares da Floresta do Jatuarana para manejo sustentável

Governo leiloa 450 mil hectares da Floresta Nacional do Jatuarana para manejo sustentável, gerando empregos e arrecadação significativa.

Floresta amazônica: concessão de áreas verdes avança (Foto: TV Brasil/Divulgação)

Floresta amazônica: concessão de áreas verdes avança (Foto: TV Brasil/Divulgação)

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O governo federal leiloou 450 mil hectares da Floresta Nacional do Jatuarana, no Amazonas, para manejo florestal sustentável. O leilão ocorreu na bolsa B3, em São Paulo, e foi anunciado nesta quarta-feira (21). Esta é a maior área já concedida em um único edital no Brasil.

As áreas leiloadas estão localizadas no município de Apuí, próximo ao Arco do Desmatamento. O contrato de concessão terá validade de 37 anos, com 30 anos dedicados à extração de madeira sob normas rigorosas. Apenas quatro a seis árvores poderão ser cortadas por hectare. As empresas também poderão realizar atividades de baixo impacto, como a coleta de frutos e castanhas, respeitando as comunidades tradicionais.

A expectativa é de que sejam extraídos até 233 mil metros cúbicos de madeira anualmente, gerando um faturamento estimado em R$ 151,6 milhões. As empresas vencedoras foram E. Duarte da Silva LTDA (Madeireira Gedai), que arrematou a maior área de 194 mil hectares por R$ 5 milhões; OC Prime Madeiras, com 176 mil hectares por R$ 4 milhões; e Brasil Tropical Pisos, que levou duas áreas menores por R$ 2,2 milhões cada.

O governo arrecadou R$ 14 milhões em pagamentos fixos e espera que a concessão gere 932 empregos diretos e 466 indiretos na região. Além disso, a arrecadação anual com taxas de produção e outras receitas deve alcançar R$ 32 milhões. A concessão visa fortalecer o mercado legal de madeira, reduzindo a exploração clandestina, que aumentou de 106 mil para 126 mil hectares entre 2022 e 2023.

Critérios socioambientais foram fundamentais na seleção das empresas, que se comprometeram a investir em conservação e proteção de áreas indígenas. O leilão ocorre em um momento estratégico para a política ambiental brasileira, com o país se preparando para sediar a COP30 em Belém do Pará. O governo busca demonstrar sua capacidade de implementar políticas climáticas em larga escala, com o objetivo de zerar o desmatamento até 2030.

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