Política

Governo brasileiro promove leilão inédito na bacia da Foz do Amazonas para exploração de petróleo

Leilão de petróleo na bacia da Foz do Amazonas gera polêmica entre Petrobras e Ibama, com preocupações ambientais em destaque.

Navio-sonda da Petrobras explorando petróleo na Bacia Potiguar, na margem equatorial brasileira, próximo à costa do Rio Grande do Norte (Foto: Petrobras/Divulgação)

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O próximo leilão de áreas para exploração de petróleo no Brasil ocorrerá no dia 17 de junho e incluirá blocos na bacia da Foz do Amazonas, conforme anunciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Este leilão contará com a participação de 31 empresas e é o primeiro a oferecer áreas na costa amazônica, apesar das preocupações ambientais.

A disputa entre a Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se intensifica, especialmente em relação ao bloco 59, que não foi incluído na oferta. O Ibama, sob a liderança da ministra Marina Silva, nega repetidamente as licenças necessárias para a exploração, citando riscos à fauna e flora locais. A Petrobras, por sua vez, argumenta que possui experiência em operações seguras em outras regiões.

O leilão incluirá dezesseis setores em cinco bacias sedimentares, sendo que cinco deles estão na Margem Equatorial. A bacia da Foz do Amazonas é considerada estratégica, com um potencial estimado de 6,2 bilhões de barris de óleo equivalente (BOE), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A ANP busca licitar as áreas antes do fim do prazo de manifestações de interesse, que se encerrará em seis de fevereiro.

Organizações ambientalistas criticam a abertura de novas fronteiras exploratórias, argumentando que isso contraria a necessidade de reduzir a produção de petróleo para mitigar os impactos das mudanças climáticas. O leilão acontece a cinco meses da COP30, onde o governo brasileiro pretende discutir sua liderança na transição energética, enquanto enfrenta a pressão por novas explorações na bacia amazônica.

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