Economia

Vale e BNDESPar reavaliam investimento de US$ 5,5 bilhões na Bahia Mineração

Consórcio da Vale pode abandonar investimento de US$ 5,5 bilhões na Bahia Mineração, enquanto governo busca sócio estrangeiro para o projeto.

Mina Pedro de Ferro da Bamin, localizada em Caetité (BA), para produção de minério de ferro (Foto: Bamin/Divulgação)

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O consórcio liderado pela Vale, junto com Cedro Participações e BNDESPar, pode desistir do investimento de US$ 5,5 bilhões na Bahia Mineração (Bamin) devido à falta de viabilidade econômica. O governo federal busca um sócio estrangeiro para reduzir o investimento necessário.

Fontes próximas ao projeto afirmaram que as contas para a produção de 26 milhões de toneladas de minério de ferro por ano não se sustentam. O grupo cazaque Eurasian Resources Group (ERG), controlador da Bamin, não tem recursos para continuar e busca novos investidores. A obra, que inclui uma ferrovia de 537 quilômetros e um porto em Ilhéus, é de interesse do governo da Bahia e da administração federal.

O projeto da Bamin, criado em 2005, enfrenta dificuldades financeiras e teve suas obras suspensas. O governo federal pressiona a Vale para que assuma o controle da mineradora, mas a empresa considera outras áreas de investimento mais atrativas, como Carajás (PA). A Vale formou um consórcio com Cedro e BNDESPar para diluir os custos, mas a análise de viabilidade tem avançado lentamente.

O ERG, que investiu cerca de US$ 2,2 bilhões na Bamin, está disposto a transferir a mineradora sem receber nada, apenas passando as obrigações das concessões. O desenho societário prevê que a Vale tenha entre 50% e 60% do capital, enquanto Cedro e BNDESPar ficariam com 20% a 30% e até 20%, respectivamente. O prazo para a Vale decidir sobre o investimento se encerra no final de maio, quando o ERG poderá negociar com outros interessados.

A Brazil Iron, uma empresa de investidores europeus, já demonstrou interesse em adquirir a Bamin, oferecendo US$ 1 bilhão. O projeto da Brazil Iron, que inclui a construção de uma mina e um ramal ferroviário, é avaliado em US$ 5 bilhões. A situação financeira da Bamin e a busca por novos parceiros estratégicos permanecem em foco, enquanto o governo tenta viabilizar o projeto com apoio de fundos públicos.

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