Economia

Big Oil enfrenta pressão para reduzir retornos a acionistas com queda nos preços do petróleo

Grandes empresas de energia enfrentam pressão para reduzir recompensas a acionistas após queda nos lucros e preços do petróleo.

Os preços do petróleo se mantiveram próximos das máximas de duas semanas no início das negociações de quarta-feira, apoiados por um acordo entre os Estados Unidos e a China para reduzir temporariamente suas tarifas recíprocas e pela queda do dólar americano. (Foto: Imaginima | E+ | Getty Images)

Os preços do petróleo se mantiveram próximos das máximas de duas semanas no início das negociações de quarta-feira, apoiados por um acordo entre os Estados Unidos e a China para reduzir temporariamente suas tarifas recíprocas e pela queda do dólar americano. (Foto: Imaginima | E+ | Getty Images)

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Os preços do petróleo caíram mais de 12% em 2024, levantando preocupações sobre a capacidade das grandes empresas de energia de manterem altos retornos aos acionistas. A BP anunciou uma redução em sua recompra de ações, passando de $ 1,75 bilhão para $ 750 milhões após um lucro do primeiro trimestre significativamente menor.

Analistas acreditam que outras empresas do setor podem seguir o mesmo caminho, devido a balanços financeiros já esticados. A pressão sobre as grandes petrolíferas aumenta, pois elas tradicionalmente buscam retornar capital aos investidores por meio de programas de recompra e dividendos. Contudo, a queda acentuada nos preços do petróleo e a incerteza no mercado têm gerado dúvidas sobre a sustentabilidade dessas práticas.

Espen Erlingsen, chefe de pesquisa upstream da consultoria Rystad Energy, afirmou que a volatilidade do mercado deixou as empresas de energia com "poucas opções economicamente atraentes" para reinvestir enquanto mantêm um retorno competitivo de capital. Ele destacou que, se os preços do petróleo permanecerem baixos, ajustes nas recompensas aos acionistas podem ser inevitáveis.

A BP, que já enfrenta especulações sobre uma possível fusão, reportou uma queda significativa em seu fluxo de caixa e aumento da dívida líquida no primeiro trimestre. Lydia Rainforth, da Barclays, comentou que o futuro da BP pode ser "realmente brilhante", desde que a empresa consiga superar os próximos seis meses. Ela mencionou que a venda de ativos, como o negócio de lubrificantes, pode ajudar a reduzir a dívida e melhorar a situação financeira da companhia.

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