Economia

Humora expande operações nos EUA e projeta triplicar faturamento em 2024

Humora, de Ana Julia Kiss, expande para os EUA após aquisição do laboratório No Bloom, prevendo triplicar faturamento em um mercado competitivo.

Ana Julia Kiss, CEO da Humora, startup que combina produtos à base de cannabis e fitoterápicos baseada nos Estados Unidos. Setor tem alta concorrência no país. (Foto: Divulgação)

Ana Julia Kiss, CEO da Humora, startup que combina produtos à base de cannabis e fitoterápicos baseada nos Estados Unidos. Setor tem alta concorrência no país. (Foto: Divulgação)

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Ana Julia Kiss, fundadora da Humora, adquiriu 100% do laboratório No Bloom e agora atua diretamente no mercado americano. A transação, realizada em janeiro, permitirá à startup triplicar seu faturamento, que em 2024 foi de R$ 1 milhão. A Humora oferece nove produtos focados em bem-estar, como soluções para TPM, sono e performance atlética.

A decisão de expandir para os Estados Unidos foi motivada pela legislação brasileira, que limita o desenvolvimento de produtos à base de cannabis. A Califórnia foi escolhida como sede devido ao seu ambiente favorável à cannabis medicinal e à inovação. Nos primeiros dois anos, a Humora terceirizou a produção no laboratório No Bloom, especializado em fitoterapia.

No Brasil, a cannabis medicinal é regulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), exigindo prescrição médica para importação. Em contraste, nos EUA, os produtos são vendidos livremente e podem ser promovidos. O mercado brasileiro tem cerca de 800 marcas autorizadas e um potencial de R$ 1 bilhão até 2025, enquanto nos EUA há 6 mil marcas competindo em um mercado de US$ 30 bilhões.

Marcella Falcão, head de Growth do Cubo, alerta que o mercado americano exige maturidade e apresenta alta concorrência. Para se destacar, é essencial entender a cultura local e as regulamentações. Marcelo Castro, CEO da Zalppy, destaca que startups com uma visão global e que resolvem problemas específicos têm grandes chances de sucesso.

A Humora se junta a um grupo crescente de startups brasileiras que buscam oportunidades no exterior. Estima-se que 10% das 500 startups internacionalizadas estejam nos Estados Unidos, com o Vale do Silício sendo o principal destino. A volta dos fundos de investimento estrangeiros também traz novas oportunidades, embora com um apetite mais cauteloso.

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