24 de mai 2025

Mudança no IOF: descubra a melhor maneira de comprar dólares agora
Com o aumento do IOF para remessas internacionais, enviar dinheiro em partes menores pode ser uma estratégia para lidar com a volatilidade do câmbio.
Foto:Reprodução
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Com o recente aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas remessas internacionais, que passou de 1,1% para 3,5%, o envio de dinheiro para o exterior se tornou mais oneroso. Essa mudança afeta diretamente quem planeja viagens internacionais e precisa transferir recursos.
Diante desse cenário, surge a dúvida: é melhor realizar uma única transferência do valor total ou dividir o envio em partes menores? Testes comparativos entre os aplicativos Wise e Nomad revelam que, embora não haja economia tributária, enviar quantias menores pode ser vantajoso devido à volatilidade do câmbio.
Na simulação feita com a Wise, ao enviar US$ 100, o custo total foi de R$ 592,49, considerando a cotação do dólar a R$ 5,68, além de taxas e o IOF. O valor efetivo total (VET) ficou em R$ 5,9249 por dólar. Se o cliente optasse por enviar apenas US$ 10, o custo seria de R$ 59,26, resultando em um VET de R$ 5,9260 por dólar.
Comparação entre Aplicativos
No caso da Nomad, ao enviar US$ 100, o cliente pagaria R$ 599,93, com um VET de R$ 5,9993 por dólar. Para US$ 10, o custo seria R$ 59,99, mantendo o mesmo VET. As oscilações do câmbio tornam arriscado tentar prever o melhor momento para uma grande remessa.
Caio Fasanella, diretor da Nomad, recomenda que os clientes realizem transferências de forma recorrente para obter um “câmbio médio” mais favorável. Bruno Botelho, especialista em câmbio da One Investimentos, complementa que, do ponto de vista financeiro, não há economia em dividir a remessa, mas fracionar pode ajudar a aproveitar momentos mais favoráveis no mercado.
Assim, a estratégia de enviar dinheiro em partes menores pode ser uma alternativa para mitigar os riscos das oscilações cambiais, mesmo que não traga benefícios tributários.
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