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Mercado de luxo no Brasil pode se transformar com acordo entre Mercosul e EFTA

A redução de tarifas de importação pelo Mercosul pode atrair marcas suíças e revitalizar o mercado de luxo no Brasil.

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O mercado de luxo no Brasil enfrenta desafios significativos devido aos altos impostos de importação, que desestimulam a presença de marcas internacionais. Contudo, um potencial acordo entre o Mercosul e a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio) pode mudar esse cenário. Freddy Rabbat, vice-presidente da Associação Brasileira das Marcas de Luxo (Abrael), afirma que a ratificação do acordo pode resultar na entrada de diversas marcas suíças no Brasil.

Rabbat destaca que, se as tarifas de importação forem reduzidas, o Brasil poderá ver um aumento significativo no número de lojas de luxo. Atualmente, muitas marcas evitam o mercado brasileiro devido à carga tributária, que torna inviável a operação local. Ele observa que, no passado, várias marcas internacionais deixaram o Brasil após perceberem que não podiam competir com os preços praticados no exterior.

O executivo também aponta que o consumidor brasileiro, que viaja com frequência, não aceita pagar preços exorbitantes no país. “O brasileiro consome tanto quanto o mexicano, mas compra no exterior, gerando emprego e impostos fora do Brasil,” afirma Rabbat. Ele compara a situação do Brasil com a do México, que atrai mais marcas de luxo ao garantir um ambiente mais favorável para o consumo local.

A liberalização tarifária pode não apenas atrair marcas, mas também aumentar as vendas no Brasil de cinco a dez vezes. Rabbat menciona que, apesar de ser o maior mercado consumidor da América Latina, o Brasil compra significativamente menos relógios suíços do que o México. Ele acredita que a redução das tarifas de importação pode criar um ambiente mais atrativo para as empresas que atualmente evitam o país.

Além disso, o impacto das tarifas americanas sobre produtos suíços pode beneficiar o Brasil, já que o aumento de preços no exterior pode tornar o mercado brasileiro mais lucrativo para essas marcas. Rabbat conclui que o Brasil deve reconhecer a importância do consumo de luxo e os benefícios de internalizar essas compras, o que poderia gerar riqueza para o país.

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