Economia

Mesa Executiva busca soluções para impulsionar a exportação da castanha na Amazônia

Mesa Executiva de Exportação da Castanha revela gargalos que impedem o crescimento da bioeconomia na Amazônia e propõe soluções.

Castanhas em mercado no centro de Belém; segundo produtores, procedimentos legais de verificação sanitária são excessivamente exigentes quanto aos laboratórios habilitados a preparar laudos analíticos, mas relativamente lenientes em relação à coleta de amostras que precede cada análise. (Foto: Felipe Rau/Estadão)

Castanhas em mercado no centro de Belém; segundo produtores, procedimentos legais de verificação sanitária são excessivamente exigentes quanto aos laboratórios habilitados a preparar laudos analíticos, mas relativamente lenientes em relação à coleta de amostras que precede cada análise. (Foto: Felipe Rau/Estadão)

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A bioeconomia na Amazônia enfrenta desafios significativos, especialmente no setor da castanha-do-Brasil, um produto essencial do extrativismo florestal. A Mesa Executiva de Exportação da Castanha, liderada pela ApexBrasil, identificou problemas críticos que dificultam o crescimento do setor.

A castanha-do-Brasil é um produto emblemático, com um mercado que movimenta mais de US$ 350 milhões (R$ 2,1 bilhões) anualmente. Apesar de sua importância, as empresas brasileiras têm perdido espaço para concorrentes da Bolívia e do Peru, tanto no mercado nacional quanto internacional. A participação do Brasil nesse mercado é surpreendentemente pequena.

Durante as reuniões da Mesa Executiva, foram identificadas exigências excessivas de verificação sanitária e a falta de estrutura para transformar o conhecimento científico existente em estratégias de promoção. Os procedimentos legais são considerados caros e pouco confiáveis, dificultando a operação das empresas.

Desafios e Oportunidades

Os líderes empresariais participantes da Mesa apontaram que o setor carece de recursos para orientar pesquisadores e converter conhecimento em argumentos para autoridades regulatórias. Além disso, a falta de diferenciação da castanha-do-Brasil em relação a outras castanhas e nozes cultivadas limita a competitividade.

As discussões sobre o desenvolvimento econômico da Amazônia frequentemente se concentram em investimentos e regulações. No entanto, a Mesa Executiva sugere que é necessário adaptar processos e rotinas para facilitar o acesso a recursos e serviços já existentes, beneficiando pequenas e médias empresas.

A Mesa Executiva de Exportação da Castanha busca, assim, não apenas identificar gargalos, mas também propor soluções práticas para acelerar o crescimento do setor e fortalecer a bioeconomia na Amazônia.

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