27 de mai 2025
Morgan Stanley rebaixa ações da CSN Mineração e reduz preço-alvo para R$ 5,30
Morgan Stanley rebaixa ações da CSN Mineração, reduzindo preço alvo e projetando fluxo de caixa livre negativo até 2027.
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A CSN Mineração (CMIN3) enfrenta dificuldades em seu plano de expansão, especialmente com o atraso na mina Itabirito P15, que deveria iniciar operações em 2023. O Morgan Stanley rebaixou a recomendação das ações da empresa de equal-weight para underweight, reduzindo o preço-alvo de R$ 6,20 para R$ 5,30.
O rebaixamento reflete o alto risco de execução do projeto Itabirito P15, que deve adicionar 16,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. O início das operações foi adiado por quatro anos, passando para o quarto trimestre de 2027. Analistas alertam que o projeto pode não ser entregue dentro do prazo e orçamento, impactando os resultados da empresa.
Além disso, a CSN Mineração enfrenta desafios relacionados ao fluxo de caixa. A empresa possui sete contratos de pré-pagamento, totalizando 55,1 milhões de toneladas a serem entregues até o final de 2029, com pré-pagamentos de US$ 2,4 bilhões. Esses contratos garantem liquidez imediata, mas dificultam a conversão do EBITDA em fluxo de caixa livre.
Projeções Financeiras
O Morgan Stanley projeta um fluxo de caixa livre negativo de 9% entre 2025 e 2027, assumindo que não haja novos acordos de pré-pagamento. As novas estimativas indicam um EBITDA de R$ 1,63 bilhão para o segundo trimestre de 2025, uma queda de 3,8% em relação à previsão anterior. Para 2026, a projeção é de R$ 7 bilhões, uma redução de 15,5%.
A equipe de commodities do Morgan Stanley também prevê que o preço do minério de ferro ficará em média em US$ 100 por tonelada em 2025 e US$ 95 em 2026. Essa redução é atribuída a um superávit esperado no mercado transoceânico, que deve alcançar 62 milhões de toneladas em 2025. A expectativa é que a demanda, especialmente da China, diminua, enquanto a oferta aumente.
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