Economia

BBVA avança com opa sobre Banco Sabadell após um ano de negociações e incertezas

BBVA e Banco Sabadell intensificam negociações de fusão, enquanto governo e sindicatos expressam preocupações sobre emprego e economia.

O presidente de Banc Sabadell, Josep Oliu (izq), saluda ao presidente do BBVA, Carlos Torres. (Foto: Ricardo Rubio (Europa Press/Getty Images))

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A negociação entre o BBVA e o Banco Sabadell está em fase decisiva após mais de um ano de tentativas e resistência. O governo espanhol, preocupado com o impacto econômico e no emprego, deve se pronunciar até 27 de junho. O Sabadell argumenta que a fusão proposta pelo BBVA é prejudicial ao bem-estar da Espanha.

Recentemente, o BBVA revisou sua oferta de fusão, propondo uma troca de ações que avaliava o Sabadell em cerca de 11 bilhões de euros. O ministro da Economia, Carlos Cuerpo, expressou preocupações sobre os efeitos negativos na concorrência e no emprego. A proposta inicial foi rejeitada pelo conselho do Sabadell, que acredita ter mais potencial operando de forma independente.

Em maio de 2024, o BBVA lançou uma oferta hostil para adquirir 100% das ações do Sabadell, a primeira desse tipo no setor financeiro espanhol em quase 40 anos. Em julho de 2024, os acionistas do BBVA aprovaram uma ampliação de capital de até 19% para financiar a operação. O Banco Central Europeu não encontrou impedimentos à fusão, focando apenas na solvência das instituições.

Retorno à Cataluña

Em janeiro de 2025, o Sabadell anunciou o retorno de sua sede para Cataluña, após sete anos em Alicante. Essa mudança ocorre em um contexto de crescente pressão sobre o BBVA para melhorar sua oferta, já que as ações do Sabadell valorizaram-se desde o anúncio da fusão.

A Comissão Nacional de Mercados e Competência (CNMC) deu sinal verde à operação, impondo requisitos para proteger os consumidores. O governo espanhol, por sua vez, iniciou um processo de consulta pública para avaliar se a fusão atende ao interesse geral. Entidades empresariais expressaram preocupações sobre o equilíbrio territorial e a coesão social, pedindo ao governo que reconsidere a operação.

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