Economia

Cacauicultura e garimpo: a transformação de vidas na Amazônia brasileira

Cacauicultura se destaca como alternativa sustentável na Amazônia, enquanto garimpo revela desafios e transições econômicas.

Produção de cacau na propriedade de Robson Brogni, em Medicilândia (PA). (Foto: Salo Coslovsky)

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A Amazônia enfrenta desafios significativos, como o desmatamento e o garimpo, que prejudicam o meio ambiente e as comunidades locais. A cacauicultura surge como uma alternativa sustentável. A história da família Faes-Brogni exemplifica essa transição, destacando a importância do conhecimento técnico na escolha de atividades econômicas na região.

Em Medicilândia, no Pará, Robson Brogni, produtor de cacau, tem se destacado com suas amêndoas premiadas. Sua esposa, Sara, transforma parte da produção em chocolates, reconhecidos pela qualidade. A trajetória da família começou em 1979, quando Belmiro e Denilze Faes deixaram Santa Catarina em busca de melhores condições de vida. Inicialmente, Belmiro trabalhou no transporte de bananas e, posteriormente, se dedicou ao garimpo, buscando ascensão social.

Após 17 anos no garimpo, Belmiro decidiu mudar de ramo, vendendo gradualmente seu rebanho para investir na cacauicultura. Atualmente, a família cultiva cerca de 300 mil pés de cacau em quatro propriedades. Eles utilizam cacau híbrido, que oferece maior variação genética e produtividade superior à média da região. Durante a visita, um caminhão da Belterra Agroflorestas entregou mudas de açaí para plantio em áreas não utilizadas.

A decisão de mudar de atividade foi motivada por condições de trabalho insustentáveis no garimpo e pela busca por um futuro melhor para a família. Robson destacou que o conhecimento técnico é crucial para a transição entre atividades econômicas. A história da família Faes-Brogni ilustra que garimpeiros podem se tornar cacauicultores, mostrando a flexibilidade das atividades na Amazônia.

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