05 de jun 2025
TJ de Santa Catarina retira gestão judicial e devolve controle à Teka
Teka retoma controle com nova diretoria após decisão do TJ de SC, mas ainda enfrenta restrições da recuperação judicial.
Foto:Reprodução
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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu, na última terça-feira, afastar a gestão judicial da Teka, uma tradicional companhia têxtil em recuperação judicial desde 2012. Com a decisão do desembargador Robson Varella, diretores e conselheiros da empresa assumem o controle, embora ainda existam restrições devido à recuperação.
A Teka estava sob a administração de gestores indicados pelo Judiciário, com Rui Otte como CEO desde 2024. A nova composição dos conselhos e diretoria foi eleita no final de 2024, após um período de tentativas do fundo Alumni, da gestora Buriti, para extinguir a gestão judicial. O pedido foi inicialmente negado em primeira instância, mas agora foi autorizado em segunda instância.
Os novos gestores terão limitações. Apesar de liderarem a recuperação, não poderão vender bens, contratar empréstimos ou assumir novas obrigações sem a autorização da administração judicial, que permanece sob o escritório Leiria & Cascaes. Anteriormente, administradores haviam sinalizado ao TJSC que a Teka era economicamente inviável, solicitando a falência da empresa. Esse pedido foi aceito em primeira instância, mas revertido em março.
A Teka, agora sob nova gestão, passará por uma auditoria da Ernst & Young, após a PwC Brasil ter desistido da tarefa. A mudança de controle representa um novo capítulo na recuperação da empresa, que busca se reerguer após anos de dificuldades financeiras.
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