18 de jun 2025

Copom e Fomc definem rumos dos mercados com Selic entre 15% e 14,75%
Copom e Fomc devem manter taxas de juros, enquanto tensões no Oriente Médio elevam os preços do petróleo e geram instabilidade nos mercados.
Sede do Banco Central, em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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As autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos encerram nesta quarta-feira (18) a reunião para definir as taxas de juros em seus países. O Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 14,75%, enquanto o Federal Open Market Committee (Fomc) deve manter os juros americanos entre 4,25% e 4,5%. A divulgação oficial das decisões ocorrerá entre a tarde e o fechamento dos mercados.
No Brasil, a expectativa é que o Copom mantenha a Selic para garantir a convergência da inflação à meta, apesar de dados econômicos recentes indicarem uma desaceleração da atividade. Analistas apontam que o risco de alta para 15% ainda é considerado, caso os indicadores inflacionários se agravem. Nos EUA, o foco estará nos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, e nas projeções atualizadas dos membros do Fomc.
Tensão Internacional
A tensão entre Israel e Irã também impacta os mercados financeiros, elevando os preços do petróleo. Na terça-feira (17), o ex-presidente Donald Trump exigiu a "rendição incondicional" do Irã, enquanto Israel intensificou os bombardeios contra Teerã, ampliando um conflito que já dura cinco dias. Trump afirmou que sua preferência é pela diplomacia, mas alertou que sua paciência "está se esgotando".
Esses eventos internacionais geram incertezas no mercado, aumentando o risco sobre o fornecimento global de energia. A situação é acompanhada de perto por investidores, que temem as consequências de um possível envolvimento direto dos EUA no conflito.
Situação Econômica no Brasil
No cenário econômico nacional, a fila de pedidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegou a 3,9 milhões em maio, refletindo a falta de pessoal e falhas na Dataprev. O INSS firmou um contrato de R$ 4,03 milhões com os Correios para atender segurados que enfrentam descontos indevidos em mensalidades associativas.
Além disso, o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, destacou que a maior parte do benefício fiscal das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) não chega aos setores produtivos, distorcendo o mercado e favorecendo uma "bolsa rentista".
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