25 de jun 2025

Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC
Luiz Fernando Figueiredo acredita que o Open Finance pode revolucionar a cultura financeira no Brasil, apesar das barreiras enfrentadas.

Criptomoedas meme ligadas a guerras saltam até 2.000% com conflito entre Irã e Iraque (Foto: Reprodução)
Ouvir a notícia:
Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC
Ouvir a notícia
Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC - Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC
Mais de quatro anos após seu lançamento, o Open Finance ainda enfrenta desafios para ganhar escala, diferentemente do sucesso do Pix. O Banco Central do Brasil busca modernizar o sistema financeiro e aumentar a concorrência no setor.
Recentemente, Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central, tornou-se conselheiro da startup Klavi, que analisa dados do Open Finance. Figueiredo acredita que, apesar das dificuldades, o projeto tem potencial para transformar a cultura financeira no Brasil. Ele compara o Open Finance ao desenvolvimento do Novo Mercado da Bolsa de Valores, que inicialmente parecia pouco promissor, mas cresceu significativamente.
O Open Finance visa mudar a lógica de que as informações dos clientes pertencem aos bancos. Com o consentimento do cliente, as instituições financeiras podem compartilhar dados para estruturar produtos mais personalizados. Figueiredo destaca que essa iniciativa é parte de um esforço maior do Banco Central para combater a concentração bancária, que tem elevado custos e limitado a concorrência.
A estratégia do Banco Central inclui a utilização de novas tecnologias para facilitar a entrada de fintechs no mercado. Isso resultou em uma modernização dos bancos tradicionais, oferecendo mais produtos a preços mais acessíveis. Figueiredo observa que, embora o Open Finance ainda seja pouco conhecido, ele é um componente crucial dessa transformação.
Entretanto, o ex-diretor aponta que o Open Finance enfrenta barreiras, como a resistência das instituições em compartilhar dados. Essa resistência limita a adesão ao sistema, que ainda precisa de melhorias na infraestrutura bancária para se expandir. Mesmo assim, Figueiredo acredita que o Open Finance está começando a crescer e pode se tornar um elemento importante na vida financeira das pessoas.
Ele ressalta a necessidade de uma mudança cultural tanto nas empresas quanto entre os consumidores. A desinformação sobre o Open Finance é um obstáculo, mas Figueiredo está otimista. Ele afirma que, à medida que mais fintechs e bancos adotarem o sistema, novos produtos e serviços surgirão, beneficiando os clientes. A Klavi, onde Figueiredo agora atua, busca trazer inteligência a partir dos dados, ajudando os consumidores a entenderem melhor os benefícios do Open Finance.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.