Economia

Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC

Luiz Fernando Figueiredo acredita que o Open Finance pode revolucionar a cultura financeira no Brasil, apesar das barreiras enfrentadas.

Criptomoedas meme ligadas a guerras saltam até 2.000% com conflito entre Irã e Iraque (Foto: Reprodução)

Criptomoedas meme ligadas a guerras saltam até 2.000% com conflito entre Irã e Iraque (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC - Open Finance impulsiona crescimento inevitável no setor financeiro, afirma ex-diretor do BC

0:000:00

Mais de quatro anos após seu lançamento, o Open Finance ainda enfrenta desafios para ganhar escala, diferentemente do sucesso do Pix. O Banco Central do Brasil busca modernizar o sistema financeiro e aumentar a concorrência no setor.

Recentemente, Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central, tornou-se conselheiro da startup Klavi, que analisa dados do Open Finance. Figueiredo acredita que, apesar das dificuldades, o projeto tem potencial para transformar a cultura financeira no Brasil. Ele compara o Open Finance ao desenvolvimento do Novo Mercado da Bolsa de Valores, que inicialmente parecia pouco promissor, mas cresceu significativamente.

O Open Finance visa mudar a lógica de que as informações dos clientes pertencem aos bancos. Com o consentimento do cliente, as instituições financeiras podem compartilhar dados para estruturar produtos mais personalizados. Figueiredo destaca que essa iniciativa é parte de um esforço maior do Banco Central para combater a concentração bancária, que tem elevado custos e limitado a concorrência.

A estratégia do Banco Central inclui a utilização de novas tecnologias para facilitar a entrada de fintechs no mercado. Isso resultou em uma modernização dos bancos tradicionais, oferecendo mais produtos a preços mais acessíveis. Figueiredo observa que, embora o Open Finance ainda seja pouco conhecido, ele é um componente crucial dessa transformação.

Entretanto, o ex-diretor aponta que o Open Finance enfrenta barreiras, como a resistência das instituições em compartilhar dados. Essa resistência limita a adesão ao sistema, que ainda precisa de melhorias na infraestrutura bancária para se expandir. Mesmo assim, Figueiredo acredita que o Open Finance está começando a crescer e pode se tornar um elemento importante na vida financeira das pessoas.

Ele ressalta a necessidade de uma mudança cultural tanto nas empresas quanto entre os consumidores. A desinformação sobre o Open Finance é um obstáculo, mas Figueiredo está otimista. Ele afirma que, à medida que mais fintechs e bancos adotarem o sistema, novos produtos e serviços surgirão, beneficiando os clientes. A Klavi, onde Figueiredo agora atua, busca trazer inteligência a partir dos dados, ajudando os consumidores a entenderem melhor os benefícios do Open Finance.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela