26 de jun 2025


Antiquário francês arrecada R$ 9,6 milhões com leilão de coleção de Napoleão em Paris
Leilão de itens napoleônicos arrecada €8,7 milhões, com destaque para relíquias que superaram expectativas, mas chapéu bicorne decepciona.

Retrato de Napoleão, atribuído a Antoine-Jean Gros, foi vendido pela Sotheby's na quarta-feira. (Foto: Sotheby's)
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Sotheby’s arrecadou €8,7 milhões em um leilão de itens napoleônicos realizado em Paris, superando a estimativa de €6 milhões. O evento, considerado um dos mais significativos sobre Napoleão, incluiu 112 lotes de móveis imperiais, pinturas e relíquias pessoais do líder francês.
Os itens pertenciam à coleção de Pierre-Jean Chalençon, um conhecido colecionador de antiguidades que está vendendo sua coleção para quitar uma dívida de €10 milhões. O leilão teve uma taxa de venda de 92%, com muitos itens, como as meias usadas de Napoleão e sua certidão de casamento, vendendo acima das expectativas.
Entre os destaques, um retrato de Napoleão por Jean-Baptiste Mauzaisse foi vendido por €863.600, um valor 20 vezes superior à sua estimativa. A única cópia sobrevivente do primeiro testamento de Napoleão alcançou €482.600, enquanto uma cadeira de trono imperial foi arrematada por €406.400. Louis-Xavier Joseph, da Sotheby’s, destacou a forte competição entre os compradores, refletindo o apelo duradouro da figura de Napoleão.
Um dos itens mais esperados, o chapéu bicorne de Napoleão, não atingiu o valor esperado, vendendo por €355.600, abaixo da estimativa mínima de €600.000. Questões sobre sua autenticidade foram levantadas, com especialistas afirmando que o chapéu poderia ser uma falsificação.
Este leilão não é inédito para a Sotheby’s, que já havia vendido a biblioteca de Napoleão em 1823. Chalençon, que transformou sua mansão em um santuário dedicado ao imperador, expressou esperança de que o bilionário Elon Musk comprasse sua coleção, que inclui mais de 1.000 itens. A venda atraiu atenção global e estabeleceu novos padrões para objetos relacionados a Napoleão.
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