27 de jun 2025

Amazon planeja expandir sua atuação no e-commerce para enfrentar Mercado Livre e Shopee
Amazon amplia Fulfillment by Amazon (FBA) e reduz tarifas logísticas em até 89% para fortalecer sua presença no e commerce brasileiro.

Julia Salles: diretora de Fulfillment by Amazon (FBA), da Amazon Brasil (Foto: Amazon Brasil/Divulgação)
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No cenário competitivo do e-commerce brasileiro, a Amazon anunciou a expansão do seu programa Fulfillment by Amazon (FBA), que terá novos centros de distribuição em Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará até 2025. A iniciativa visa melhorar a logística e a velocidade de entrega, fatores cruciais para a fidelização de clientes.
Com a ampliação do FBA, vendedores poderão gerenciar suas operações de forma mais eficiente, utilizando seus próprios CNPJs locais. A diretora do FBA no Brasil, Julia Salles, destacou que a mudança foi motivada pela necessidade de reduzir custos de envio e facilitar a adesão ao programa, especialmente em estados que oferecem incentivos fiscais. "Isso simplifica a operação e mantém os benefícios fiscais para os vendedores", afirmou.
Além disso, a Amazon planeja reduzir tarifas logísticas em até 89% a partir de 1º de agosto de 2025. As tarifas para produtos com preços abaixo de R$ 79,00 terão uma tarifa fixa entre R$ 5,95 e R$ 6,35 por unidade. Essa redução é parte da estratégia da empresa para atrair novos vendedores e melhorar a experiência de compra dos consumidores.
Impacto no Mercado
A expansão do FBA também busca aumentar a velocidade de entrega em regiões fora de São Paulo, como no Nordeste, Sul e Centro-Oeste. Com centros de distribuição mais próximos, a Amazon espera reduzir o tempo de entrega e o impacto ambiental, minimizando a necessidade de transporte aéreo.
A Amazon, que já conta com 12 centros de distribuição e mais de 150 polos logísticos no Brasil, registrou um lucro líquido de US$ 17,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 64% em relação ao ano anterior. A empresa superou a marca de 100 mil vendedores parceiros, oferecendo uma vasta gama de produtos.
A concorrência no setor de e-commerce, especialmente com empresas como Mercado Livre e Shopee, tem levado a Amazon a ajustar suas tarifas e condições. A redução de custos é uma resposta à pressão do mercado, visando tornar o e-commerce mais atraente para os consumidores e vendedores. A estratégia da Amazon, segundo Julia Salles, é garantir que os preços finais sejam competitivos, mesmo com a redução das tarifas.
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