27 de jun 2025

Amazon intensifica investimentos no Brasil, mas Mercado Livre lidera, aponta BBA
Itaú BBA reforça recomendação de compra para Mercado Livre, destacando estratégias para aumentar competitividade diante da Amazon e outras plataformas.

Mercado Livre: companhia investiu aproximadamente US$ 8 bilhões nos últimos dois anos. (Foto: Mercado Livre/Divulgação)
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O Itaú BBA reafirmou a recomendação de "compra" para as ações do Mercado Livre (MELI34), mesmo diante da crescente concorrência no e-commerce brasileiro, que inclui gigantes como Amazon, Shopee e TikTok Show. A análise do banco destaca que o Mercado Livre está implementando estratégias para melhorar suas políticas de frete e reduzir custos logísticos, essenciais para manter sua competitividade.
Os analistas do Itaú BBA observam que, apesar do crescimento da Shopee e da entrada do TikTok Show, a Amazon ainda enfrenta dificuldades para se adaptar ao mercado local, especialmente em categorias como vestuário. "Embora a Amazon tenha se destacado em segmentos tradicionais, como livros, ela permanece sub-representada em setores-chave", afirmam os especialistas.
Para contrabalançar a concorrência, o Mercado Livre está focado em acelerar o crescimento do volume bruto de mercadorias (GMV). O Itaú BBA acredita que o sucesso do MELI dependerá de sua capacidade de aumentar esse indicador em um cenário competitivo. "Se o MELI conseguir acelerar o crescimento do GMV, o valor das ações deverá responder positivamente", destacam os analistas.
Atualmente, o volume bruto de mercadorias da Amazon no Brasil é estimado em US$ 6,5 bilhões, representando apenas um quarto do GMV do Mercado Livre no país. Além disso, esse valor corresponde a menos de 1% do GMV global da Amazon. O Mercado Livre está adotando ações específicas, como a melhoria da proposta de valor para compradores e a redução de custos logísticos para vendedores, visando aumentar sua competitividade em categorias de tíquete baixo, como beleza, casa e moda.
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