Economia

Morgan Stanley melhora recomendação e ações da Vibra e Ultrapar sobem no mercado

Morgan Stanley prevê recuperação no setor de combustíveis, elevando recomendações para Vibra e Ultrapar, com potencial de valorização das ações.

Morgan Stanley: banco eleva recomendação de ações da Vibra e da Ultrapar (Foto: Vibra/Divulgação)

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O Morgan Stanley elevou suas recomendações para as ações da Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3), destacando uma possível transformação no setor de distribuição de combustíveis no Brasil. As ações dessas empresas apresentaram alta nesta segunda-feira, 30, após a revisão, com a Vibra subindo 2,12% e a Ultrapar 4,03%.

Os analistas do banco projetam que o setor pode se beneficiar de mudanças regulatórias e um combate mais rigoroso à sonegação fiscal. A Vibra teve sua recomendação alterada de neutra para compra, com o preço-alvo subindo de R$ 26,50 para R$ 30,00. A Ultrapar, por sua vez, teve a recomendação ajustada de venda para neutra, com o preço-alvo passando de R$ 21,00 para R$ 22,00.

O relatório do Morgan Stanley aponta que as distribuidoras enfrentaram desafios significativos, com a participação de mercado das bandeiras brancas aumentando de 30% para 43% nos últimos três anos. Essa situação resultou em perdas de aproximadamente R$ 14 bilhões anuais em arrecadação tributária, conforme dados do Instituto Combustível Legal (ICL).

Expectativas de Recuperação

O banco acredita que a intensificação da fiscalização e a nova legislação tributária podem resultar em uma recuperação das margens. As distribuidoras podem recuperar até R$ 74/m³ em margem, representando um aumento de 50% em relação aos níveis atuais. Mesmo uma captura parcial desse ganho poderia gerar valorização significativa para as ações do setor.

O Morgan Stanley também destaca que a Vibra já começou a ganhar participação de mercado, com um aumento de 81 pontos-base em abril, antes da implementação da nova tributação sobre o etanol. Essa tendência sugere que empresas mais estruturadas podem se beneficiar mais rapidamente das mudanças regulatórias.

Projeções Futuras

As ações das distribuidoras brasileiras foram reprecificadas nos últimos anos, com uma desvalorização média de 47%. O Morgan Stanley projeta que a Vibra negocia atualmente a 5,4x EV/Ebitda, enquanto a Ultrapar está a 4,4x. O banco vê espaço para uma reprecificação, com a expectativa de um aumento no retorno sobre o capital investido (ROIC) em até 700 pontos-base até o final da década.

A preferência do Morgan Stanley recai sobre a Vibra, devido a uma proposta de risco-retorno mais atrativa e a possibilidade de monetização de sua participação na Comerc, que deve começar a gerar caixa em breve. A expectativa é de que essas mudanças tragam um ciclo de desalavancagem, permitindo maior pagamento de dividendos a partir de 2026.

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