01 de jul 2025

Embraer vê ações dispararem com novas encomendas da companhia SAS
Embraer eleva backlog para US$ 36,6 bilhões com venda de jatos E195 E2 e ações sobem 5,29%. Entregas estão previstas para 2028.

Foto: Reprodução
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As ações da Embraer (EMBR3) apresentaram uma valorização significativa nesta terça-feira, 1º de outubro, após a empresa anunciar um acordo para a venda de até 55 jatos E195-E2 para a companhia aérea SAS. Às 10h59, os papéis da fabricante subiam 5,29%, cotados a R$ 81,08.
A Scandinavian Airlines firmou um contrato para a aquisição de 45 aeronaves, com a opção de compra de mais 10. O valor da parte firme do pedido é estimado em US$ 3,8 bilhões, considerando o preço de tabela de US$ 84,1 milhões por unidade. Esse novo pedido representa um aumento de 12% no backlog da Embraer, que agora totaliza US$ 34,5 bilhões após o Salão Aéreo de Paris de 2025.
Impacto no Backlog e Expectativas
Com as opções incluídas, o valor total do contrato pode alcançar US$ 4,6 bilhões, elevando o backlog para US$ 36,6 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao período pós-PAS. As entregas dos jatos estão previstas para iniciar em 2028, embora a confirmação oficial da Embraer ainda seja aguardada.
O JPMorgan avaliou o anúncio como positivo, destacando que ele reafirma o forte desempenho das vendas da Embraer e a expansão do backlog, fatores que sustentam a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 93. A relação entre pedidos e entregas (book-to-bill) para 2025 na aviação comercial está entre 1,41 e 1,56.
Análise do Mercado
O Bradesco BBI também considerou a notícia favorável, mantendo a recomendação de desempenho acima da média para as ações da Embraer, com um preço-alvo de US$ 60 para o ADR ERJ. O pedido de 45 aeronaves representa cerca de 15% do backlog reportado no primeiro trimestre de 2025.
Além disso, o BTG destacou que, apesar do acúmulo de pedidos, a atenção do mercado deve se voltar para a capacidade da Embraer de cumprir as entregas, especialmente diante de desafios na cadeia de suprimentos. A normalização da produção é esperada para se tornar mais evidente a partir de 2026.
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