02 de jul 2025

BTG retira Meli de carteira recomendada e investe em Rede D'Or e varejo reduzido
BTG Pactual troca MELI por Rede D'Or em sua carteira de ações, apostando em crescimento sustentável e reduzindo exposição ao varejo.

Foto: Reprodução
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O BTG Pactual (BPAC11) atualizou sua carteira de ações recomendadas, mantendo o foco em empresas com fluxo de caixa no curto prazo e menor exposição a commodities. A nova composição, divulgada no início do mês, inclui uma substituição significativa: MELI (MELI34) foi retirada e Rede D'Or (RDOR3) foi adicionada. A alocação no setor de varejo foi reduzida para 10%.
Os analistas do BTG consideram que a recente queda das ações da Rede D'Or foi exagerada e acreditam no potencial de crescimento sustentável da empresa. Segundo a equipe, a companhia está bem posicionada para um crescimento de 15% ao ano nos próximos anos, impulsionado por estratégias de crescimento orgânico e inorgânico. A ação, atualmente negociada a 14 vezes o P/L para 2026, sofreu uma desvalorização após o anúncio de um plano de expansão menor para o período de 2025 a 2028.
A retirada do Mercado Livre da carteira foi uma decisão estratégica, visando uma exposição reduzida ao setor de varejo. Os analistas afirmam que, apesar de manterem uma visão positiva sobre o potencial de crescimento da empresa, optaram por aguardar um momento mais favorável para reinvestir. A alocação restante no varejo agora se concentra em Smart Fit (SMFT3), que continua sendo uma das principais apostas do BTG na região.
Desde o final de 2024 até junho de 2023, a carteira 10SIM do BTG apresentou um crescimento de 21,9%, superando o Ibovespa, que subiu 15,4% no mesmo período. O banco observa que as ações brasileiras estão em um patamar considerado barato, mas ressalta que uma recuperação sustentada depende da queda das taxas de juros de longo prazo ou de revisões positivas nos lucros.
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