02 de jul 2025

Fabricantes de chips recebem maiores créditos fiscais na nova proposta de Trump
Senado dos EUA aprova aumento de créditos fiscais para semicondutores, impulsionando investimentos e produção nacional antes de 2026.

William_potter | Istock | Getty Images
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O Senado dos EUA aprovou um projeto que eleva os créditos fiscais para fabricantes de semicondutores de 25% para 35%, com o objetivo de estimular investimentos em fábricas no país até 2026. A medida faz parte dos esforços do governo para fortalecer a cadeia de suprimentos de chips e reduzir a dependência da China.
O novo projeto, que ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes, visa beneficiar empresas como Intel, Taiwan Semiconductor Manufacturing Company e Micron Technology, que expandirem suas operações nos EUA. Essa iniciativa complementa os incentivos fiscais já estabelecidos pela CHIPS and Science Act de 2022, que disponibilizou US$ 39 bilhões em subsídios e US$ 75 bilhões em empréstimos para projetos de fabricação de semicondutores.
Desde o início do governo Trump, a administração tem buscado aumentar a produção interna de semicondutores, visando limitar a capacidade da China nesse setor. O presidente já manifestou a intenção de revogar o CHIPS Act, embora os legisladores republicanos tenham mostrado resistência a essa ideia. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, indicou que o governo está renegociando algumas das concessões da administração Biden.
A pressão para aumentar a capacidade de produção nos EUA tem sido intensificada pela possibilidade de novas tarifas sobre a importação de tecnologia de semicondutores. Daniel Newman, CEO da Futurum Group, afirmou que a ameaça de tarifas tem gerado urgência para que as empresas do setor ampliem suas operações no país. Se os novos créditos fiscais forem implementados, espera-se que os esforços de onshoring se acelerem ainda mais.
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