Economia

EUA retiram restrições a softwares de design de chips para a China após negociações

EUA revogam restrições à exportação de software de design de chips para a China, impulsionando a indústria de semicondutores chinesa.

Florence Lo/Reuters/file

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A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou restrições sobre a exportação de software de design de chips para a China, como parte de um novo acordo comercial. As empresas Synopsys, Cadence e Siemens confirmaram que receberam a notificação do Departamento de Comércio dos EUA sobre a revogação das limitações impostas em maio.

Essas restrições foram inicialmente implementadas em resposta ao controle da China sobre as exportações de terras raras, o que intensificou as tensões comerciais entre os dois países. O acordo recente prevê que os EUA levantem as barreiras sobre software de design de semicondutores e produtos químicos, enquanto a China permitirá a exportação de terras raras para os americanos.

Impacto no Setor de Semicondutores

As empresas de software de design de chips dominam cerca de 70% do mercado de EDA (Electronic Design Automation) na China, segundo a agência estatal Xinhua. A revogação das restrições é vista como um passo importante para a recuperação da indústria de semicondutores chinesa, que depende fortemente dessas tecnologias para o desenvolvimento de novos microchips.

Cadence e Synopsys estão atualmente restaurando o acesso ao software restrito na China. A Siemens, por sua vez, já retomou a venda e o suporte a clientes chineses. Especialistas apontam que as restrições anteriores poderiam ter consequências devastadoras para a indústria de semicondutores da China, dificultando seu avanço tecnológico.

Relações Comerciais em Evolução

O novo acordo também inclui a revogação de restrições sobre a exportação de etano, um produto químico essencial para a produção de plásticos. Em 2022, quase 50% das exportações americanas de etano foram destinadas à China. As tensões comerciais entre os dois países aumentaram após a imposição de tarifas e contramedidas, mas o recente entendimento pode sinalizar um caminho para a estabilização das relações comerciais.

Apesar do progresso, ainda existem tarifas elevadas em vigor, com os EUA mantendo cerca de 55% de tarifas sobre produtos chineses. O futuro das negociações comerciais dependerá da continuidade do diálogo entre as duas potências e da disposição de ambas as partes para reduzir as barreiras comerciais.

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