03 de jul 2025

Montadoras chinesas enfrentam desafios para se estabelecer no Brasil
Executivos da BYD pedem ao governo redução de impostos de importação de veículos elétricos antes do aumento para 35% em julho de 2026.

Lula recebe carro da BYD (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)
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Executivos da BYD intensificaram a pressão sobre o governo federal para a redução dos impostos de importação de veículos elétricos. Atualmente, as taxas variam entre 25% e 30%, mas devem aumentar para 35% em julho de 2026. As novas alíquotas, que entram em vigor nesta semana, são de 30% para veículos elétricos, 28% para híbridos e 25% para híbridos plug-in.
A fabricante chinesa já recebeu incentivos para iniciar suas operações no Brasil, mas enfrenta críticas sobre a falta de produção nacional. As empresas concorrentes alegam que a contrapartida esperada pelo governo, que é a produção local, não está sendo cumprida. A expectativa é que a BYD, no máximo, monte veículos a partir da importação de peças, sem uma real fabricação nacional a curto ou médio prazo.
As mudanças nas taxas de importação têm gerado um debate acirrado entre as montadoras. Enquanto a BYD busca condições mais favoráveis para aumentar sua competitividade, outras empresas do setor manifestam preocupação com a possibilidade de um mercado dominado por montadoras estrangeiras. A análise do programa VEJA Mercado destaca que os impactos financeiros são um ponto crucial nesse cenário.
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