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OceanPact se destaca com redução de riscos e parceria com a Petrobras

OceanPact projeta crescimento com novos contratos e descomissionamento, elevando expectativas de EBITDA e atraindo atenção do mercado financeiro.

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A OceanPact (OPCT3), prestadora de serviços marítimos, recebeu um impulso positivo nas suas projeções financeiras após a reavaliação do Itaú BBA e do Bradesco BBI. Ambos os bancos elevaram suas estimativas devido à expectativa de novos contratos com a Petrobras (PETR3; PETR4) e a redução de riscos associados a processos judiciais.

O Bradesco BBI ajustou seu preço-alvo para R$ 10, um aumento em relação aos R$ 8 anteriores, mantendo a recomendação de compra. O banco destacou a recontratação de embarcações com tarifas diárias mais altas e o avanço em litígios contra a Petrobras, que devem gerar caixa positivo para a OceanPact. A Petrobras já habilitou a contratação de quatro navios da empresa, com contratos a serem assinados em breve.

Novos Contratos e Descomissionamento

Além disso, um contrato de descomissionamento anunciado no último Investor Day pode adicionar cerca de R$ 130 milhões ao EBITDA anual da companhia entre 2026 e 2028, com um investimento estimado em R$ 100 milhões. O Bradesco BBI estima uma taxa interna de retorno (TIR) real de aproximadamente 40% para esse projeto. As ações da OceanPact estão atualmente negociadas a 2,6 vezes o múltiplo EV/EBITDA projetado para 2026, representando um desconto de 37% em relação a pares internacionais.

O Itaú BBA também elevou seu preço-alvo para R$ 9, refletindo resultados positivos dos leilões da Petrobras. O banco projeta que a OceanPact garantirá quatro novos RSVs e um contrato de AHTS com tarifas diárias significativamente mais altas. As novas estimativas não consideram a entrada de caixa potencial das ações judiciais em andamento, que podem resultar em uma recuperação de aproximadamente R$ 527 milhões até 2026.

Expectativas Futuras

Os analistas do Itaú BBA preveem que as ações da OceanPact serão negociadas a 5,2 vezes o EV/EBITDA em 2025, caindo para 2,7 vezes em 2027. Em termos de fluxo de caixa livre, as projeções indicam um rendimento de -18% em 2025, seguido de 4% em 2026 e um aumento acentuado para 22% em 2027, excluindo mudanças na dívida. A perspectiva de queda nas taxas de juros no Brasil é um fator crucial para a companhia, dado que a maior parte de sua dívida está indexada ao CDI.

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