Economia

A importância de questionar: como a dúvida pode impulsionar o conhecimento

Líderes devem adotar perguntas estratégicas para impulsionar inovação e transformação organizacional, segundo novo livro de Magaldi e Salibi.

Autores de best-sellers sobre gestão, José Salibi Neto e Sandro Magaldi lançam obra que defende o poder estratégico de uma boa pergunta – ainda mais valiosa em tempos de respostas automatizadas (Foto: Divulgação)

Autores de best-sellers sobre gestão, José Salibi Neto e Sandro Magaldi lançam obra que defende o poder estratégico de uma boa pergunta – ainda mais valiosa em tempos de respostas automatizadas (Foto: Divulgação)

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Em um mundo onde a inteligência artificial já realiza tarefas como responder e-mails e criar campanhas de marketing, a habilidade de fazer perguntas certas permanece exclusivamente humana. O livro "A Arte de Fazer Perguntas Transformadoras", de Sandro Magaldi e José Salibi Neto, destaca essa competência como essencial para líderes e organizações.

Os autores argumentam que perguntas estratégicas podem ser mais impactantes que planos de marketing. Em entrevista, Magaldi enfatiza que a dúvida bem formulada demonstra sofisticação intelectual e coragem para enfrentar a complexidade. Ele exemplifica que uma marca que questiona o verdadeiro concorrente de seus produtos pode redefinir sua estratégia.

A Importância da Pergunta Certa

Salibi complementa que a cultura organizacional é moldada pelas perguntas que se tornam hábito. Se uma empresa se questiona constantemente sobre como melhorar para o cliente, isso influencia comportamentos e decisões. Marcas fortes emergem de convicções formadas por meio de perguntas significativas.

Os autores também alertam sobre a diferença entre perguntas estratégicas e vaidosas. A primeira ilumina caminhos, enquanto a segunda busca apenas destacar quem a fez. Perguntar para evoluir é um sinal de verdadeira liderança, enquanto perguntas superficiais podem levar a erros disfarçados de acertos.

Reaprendendo a Perguntar

A obra propõe que líderes devem cultivar um ambiente onde questionar não é visto como insubordinação, mas como uma forma de inteligência. Magaldi sugere que a comunicação interna deve passar de um modo de endosse para um de exploração. A verdadeira inovação começa com perguntas que ainda não foram feitas.

Salibi menciona um exemplo transformador: um CEO que questionou sua equipe sobre o que fariam diferente se começassem do zero. Essa abordagem provocou uma reflexão profunda e um momento de ruptura. Assim, a habilidade de fazer perguntas certas pode ser a chave para a inovação e a mudança nas organizações.

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