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09 de jul 2025

Fusões e aquisições no Brasil enfrentam nova queda em transações financeiras

Fusões e aquisições no Brasil caem 6,1% em 2025, apesar de transações significativas como a venda da Suvinil por US$ 1,1 bilhão.

Algumas grandes aquisições ocorreram no 1º semestre, como a da Suvinil pela Sherwin-Williams por mais de US$ 1,1 bilhão (Foto: Vagner Medeiros/Suvinil)

Algumas grandes aquisições ocorreram no 1º semestre, como a da Suvinil pela Sherwin-Williams por mais de US$ 1,1 bilhão (Foto: Vagner Medeiros/Suvinil)

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A primeira metade de 2025 registrou grandes fusões e aquisições (M&As) no Brasil, destacando-se a venda da Suvinil para a americana Sherwin-Williams por mais de US$ 1,1 bilhão e a aquisição das operações brasileiras do banco suíço Julius Baer pelo BTG Pactual. Apesar dessas transações significativas, o total de negócios caiu 6,1% em relação ao mesmo período de 2024, conforme dados da consultoria Kroll.

O chefe para Brasil e América Latina da Kroll, Alexandre Pierantoni, atribui a queda no número de transações a uma combinação de fatores internos e externos. No Brasil, os juros altos encarecem o financiamento para aquisições, desestimulando investimentos. No cenário internacional, a turbulência econômica, incluindo a piora dos conflitos no Oriente Médio e o temor de uma guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, impacta negativamente o mercado.

Cenário Global

Os Estados Unidos vêm perdendo participação no mercado mundial de M&As, enquanto a Europa ganha espaço. Em 2025, os europeus foram responsáveis por quase 40% dos negócios globais, enquanto os EUA recuaram para 26%, a mesma fatia da Ásia. Essa mudança reflete um ambiente desafiador que deve persistir, segundo Pierantoni.

Além das fusões e aquisições, o mercado de ofertas de ações também foi impactado. Nos M&As, os setores mais ativos foram tecnologia, serviços financeiros e alimentos e bebidas. A maioria das transações (78%) foi realizada por investidores brasileiros, enquanto os estrangeiros responderam pelo restante. Os investidores estratégicos, como concorrentes adquirindo outras empresas, representaram 69% dos negócios, com os financeiros, como fundos, ficando com 31%.

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