Mercado de vinhos no Brasil passa por transformação positiva e inovadora

O mercado brasileiro de vinhos iniciou 2025 com resultados positivos, movimentando 3,9 bilhões de reais no primeiro trimestre, conforme levantamento da consultoria Ideal. Foram comercializadas mais de 110 milhões de garrafas, evidenciando uma mudança no comportamento dos consumidores.

A demanda por vinhos brancos e espumantes cresceu 28% e 10%, respectivamente, indicando uma preferência por opções mais leves e versáteis. Essa transformação no consumo reflete uma busca por experiências menos formais e mais conectadas ao cotidiano. A consultoria IWSR destaca que o setor enfrenta o desafio de atrair novos consumidores, especialmente em um cenário de envelhecimento da base atual.

Tendências de Consumo

O aumento da procura por vinhos orgânicos e naturais é notável. Vinícolas como a chilena Matetic, que adota práticas orgânicas e biodinâmicas, e a Viña Echeverria, com sua linha No Es Pituko, estão se destacando no mercado. Essas marcas atendem a um público mais consciente e engajado com a história por trás do produto.

Apesar do crescimento, o setor enfrenta desafios de rentabilidade. O indicador que mede a diferença entre custo e preço de venda permanece estável desde o final de 2024. A alta nas importações, em contraste com um varejo que se movimenta lentamente, pressiona as margens de lucro, especialmente nos rótulos de entrada.

Projeções Futuras

As projeções para o mercado de vinhos no Brasil indicam um faturamento superior a 22 bilhões de reais em 2025. O futuro do setor dependerá da capacidade de transformar desejos em valor e experiências. A autenticidade e a conexão emocional com os produtos serão fundamentais para o sucesso das marcas.