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Chimamanda Adichie propõe novas narrativas no Festival LED de literatura

Chimamanda Ngozi Adichie e Conceição Evaristo promovem diálogo sobre educação e diversidade na literatura durante o Festival LED.

Chimamanda Ngozi Adichie relembrou o incentivo que recebeu de uma professora aos 10 anos (Foto: Márcio Alves)

Chimamanda Ngozi Adichie relembrou o incentivo que recebeu de uma professora aos 10 anos (Foto: Márcio Alves)

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No segundo dia do Festival LED, a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie foi recebida com uma vibrante celebração da cultura brasileira. Ao som de tambores e danças do Jongo e do Bloco Afro Agbara Dudu, a autora expressou sua emoção: Eu amo o Brasil e fiquei muito emocionada com a performance apresentada. A mesa "Reescrevendo o mundo com Chimamanda Ngozi Adichie, uma página de cada vez", mediada pela jornalista Aline Midlej, abordou a importância da educação e da diversidade na literatura.

Adichie compartilhou lembranças de sua infância, destacando o papel de uma professora que a incentivou a se tornar escritora. Meninas, especialmente as negras, precisam ser encorajadas a sonhar — e a escrever seus próprios mundos. A autora também ressaltou o poder das redes sociais como plataforma para jovens expressarem suas vivências, enfatizando a necessidade de mostrar pessoas negras em narrativas positivas e complexas.

Troca de Saberes

O momento mais impactante ocorreu quando a escritora brasileira Conceição Evaristo surpreendeu a todos ao subir ao palco. A educadora foi ovacionada pelo público e trouxe à discussão o conceito de escrevivência, que valoriza a experiência negra na literatura. Escrever é para além da construção vocabular. É um processo que potencializa a escrita e a voz das histórias do povo preto.

Durante a interação, Evaristo leu um trecho de "Americanah", enquanto Adichie retribuiu com uma leitura de "Ponciá Vicêncio". Essa troca simbólica entre as autoras foi celebrada pelo público como um compromisso conjunto de reescrever o mundo, página por página.

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