14 de jan 2025
Desenvolvimentos imersivos de 2024: inovações que transformam a arte e a tecnologia
O Apple Vision Pro, lançado em 2024, destaca se pela computação espacial. O aplicativo Art Universe oferece experiências imersivas, como "An Exorcism". O festival Venice Immersive 2024 premiou "Ito Meikyū" de Boris Labbé. A National Portrait Gallery planeja colaboração com a Frameless para 2025. O aumento de instituições imersivas desafia e inspira museus tradicionais.
"A Simple Silence de Craig Quintero, da Venice Immersive 2024 (Foto: Cortesia do artista e Bienal de Veneza)"
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O headset de realidade mista Apple Vision Pro foi um dos principais tópicos tecnológicos no início de 2024, destacando-se por seu poder computacional e resolução de imagem sem precedentes. Embora seja caro e pesado, o aplicativo Art Universe, desenvolvido pela Kaleido, exemplifica como o Vision Pro pode transformar a experiência artística em computação espacial. A interface permite fácil navegação por meio de gestos, e uma das experiências de lançamento, An Exorcism da artista feminista surrealista Penny Slinger, utiliza o headset para criar uma experiência cinematográfica imersiva em um histórico casarão em Northamptonshire.
O evento Venice Immersive 2024, realizado em um antigo hospital na Isola del Lazzaretto Vecchio, serviu como um teste para a arte em realidade virtual, uma década após a compra do Oculus Rift pelo Facebook. As obras foram apresentadas em experiências individuais e coletivas, com a maioria limitada a 15-20 minutos. O artista Boris Labbé ganhou o Grande Prêmio por Ito Meikyū, uma interpretação digital da história japonesa. Outras obras, como Address Unknown: Fukushima Now de Arif Khan, exploraram temas profundos com estilos visuais únicos, enquanto A Simple Silence de Craig Quintero destacou o poder narrativo do vídeo em 360 graus.
Após a crescente popularidade de instituições imersivas, o National Portrait Gallery de Londres anunciou uma colaboração com a Frameless para 2025. A arquiteta Annabelle Selldorf expressou seu interesse pela Outernet, um espaço imersivo que colabora com a Serpentine e outros. Selldorf acredita que a acessibilidade da Outernet atrai visitantes de todas as idades e espera que novas telas digitais na entrada do Sainsbury Wing, que reabrirá em maio, tornem o espaço mais acolhedor e curioso para o público, reduzindo a ansiedade dos visitantes.
Esses desenvolvimentos refletem uma mudança na forma como a arte é apresentada e consumida, com a tecnologia desempenhando um papel central na criação de experiências mais envolventes e acessíveis. As inovações em realidade virtual e espaços imersivos estão moldando o futuro das instituições artísticas, desafiando e inspirando museus a se adaptarem a novas formas de interação com o público.
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