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Art-tech startups superam desafios da pandemia com foco em financiamento alternativo

Loic Gouzer lançou o Fair Warning em 2020, arrecadando US$ 5 milhões recentemente. Oliver Miro fundou a Vortic Art, recebendo £1,4 milhão da galeria da mãe. Ambas as startups evitam investidores de capital de risco, focando em arte. Fair Warning já alcançou US$ 50 milhões em vendas de leilão desde o início. O crescimento cauteloso reflete a busca por rentabilidade no mercado pós Covid.

"Vista da instalação da exposição digital Vortic 2024 \"Vampire:Mother.\" (Foto: Vortic Art)"

"Vista da instalação da exposição digital Vortic 2024 \"Vampire:Mother.\" (Foto: Vortic Art)"

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Loic Gouzer, ex-co-presidente da Christie’s, lançou o aplicativo de leilão Fair Warning em 2020, durante as restrições da pandemia. Após uma pausa, ele voltou ao projeto e, recentemente, arrecadou US$ 5 milhões em uma rodada de financiamento Série A. Nos últimos meses, a plataforma colocou à venda obras de arte de Lucas Arruda e Sterling Ruby. Fundada por insiders do mercado de arte, a Fair Warning e outras startups de arte e tecnologia surgiram como resposta aos desafios impostos pela pandemia, optando por investidores do setor artístico em vez de capitalistas de risco.

Gouzer destacou que, ao buscar financiamento, recebeu interesse de empresas de capital de risco, mas decidiu se associar a investidores que compartilham a visão da empresa, resultando em uma avaliação de US$ 20 milhões. Ele enfatizou a importância de atrair usuários com experiência em arte, especialmente após a pandemia, quando muitos compradores entraram no mercado por motivos errados. Oliver Miro, fundador da startup de realidade virtual Vortic Art, também adotou uma abordagem cautelosa, evitando pressões típicas do setor tecnológico. Vortic foi criado para facilitar a visualização de obras sem a necessidade de transporte físico, um desafio exacerbado pela pandemia.

Miro, que trabalhou na galeria de sua mãe, Victoria Miro, percebeu a necessidade de uma presença digital durante o fechamento das galerias. A Vortic, financiada principalmente pela galeria, cresceu de cinco para quatorze funcionários entre 2022 e 2023. O investimento inicial de £ 1,4 milhão foi convertido em ações, permitindo que a empresa se desenvolvesse sem a pressão de retornos rápidos exigidos por investidores de tecnologia. Miro espera que a Vortic se torne lucrativa em dois anos, assim como Gouzer, que já registrou US$ 50 milhões em vendas de leilão.

Outras iniciativas no setor de arte e tecnologia, como a Platform, lançada por David Zwirner, também refletem essa tendência cautelosa. A empresa, que inicialmente oferecia obras de arte contemporânea, passou por uma mudança de modelo de negócios em 2023, focando em edições e colecionáveis de luxo. O Superblue, fundado por Marc Glimcher, buscou trazer experiências artísticas inovadoras, mas enfrentou dificuldades financeiras, resultando em perdas significativas e mudanças na liderança. O cenário atual revela um equilíbrio delicado entre inovação tecnológica e a preservação da credibilidade no mundo da arte.

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