Imani Perry revela suas cinco recentes paixões culturais e artísticas

Imani Perry é a autora de Black in Blues: How a Color Tells the Story of My People, publicado pela Harper Collins neste mês. Em sua obra, ela discute a excelência negra e as apresentações interdisciplinares da história. O tap é tanto uma forma musical quanto uma dança, através da qual Ayodele Casel alcançou uma complexidade de ritmo e movimento. Mentorada por Gregory Hines, Casel traz consigo a cultura tradicional afro-americana, após ter passado parte de sua juventude em Porto Rico. Sua carreira foi extraordinária nas décadas de 1990 e 2000, e agora ela retorna com um show autobiográfico, produzido por sua esposa, Torya Beard, no American Repertory Theater em Harvard nesta temporada.

Uma viagem chamada “Sojourn for Harriet Jacobs”, organizada por Michelle Lanier e Johnica Rivers, proporcionou uma experiência histórica alternativa. As viagens são baseadas nas experiências registradas na narrativa de 1861 de Jacobs, Incidents in the Life of a Slave Girl. É impressionante estar no local onde ela escapou da escravidão, onde muitos acreditavam que ela havia ido para o norte, mas na verdade se escondeu no sótão da avó. O grupo visitou o cemitério onde sua avó foi enterrada e o rio que recebia pessoas escravizadas na Carolina do Norte, honrando Jacobs e trazendo a história à vida.

John Rhoden, um escultor muito respeitado, foi em parte esquecido pela história da arte. A curadora Brittany Webb trouxe seu trabalho de volta à luz no ano passado na exposição “Determined to Be” na Pennsylvania Academy of the Fine Arts. Rhoden é visto como uma ponte entre a tradição da arte fina de artistas negros de Birmingham e as tradições de arte popular. Seu uso de madeira javanesa para criar peças de grande escala é inspirador, combinando textura e cor que conferem uma qualidade visceral às esculturas.

Na South Side de Chicago, no antigo local de um reformatório, está a Sweet Water Foundation, uma fazenda urbana fundada por Emmanuel Pratt, que oferece alimentos e atividades para a comunidade negra, predominantemente pobre e trabalhadora. O centro representa um retorno à agricultura tradicional afro-americana e à cultura coletiva, respondendo aos desafios atuais por meio de trabalho comunitário. A vocalista de jazz Cecile McLorin Salvant possui uma gama e profundidade impressionantes, sempre brincando com a música. Sua voz parece canalizar artistas mais antigos, alternando entre Billie Holiday e Ella Fitzgerald, enquanto incorpora estilos musicais diversos, como canções de teatro e música africana.