Klára Hosnedlová apresenta instalação inaugural da Chanel Commission em Berlim

Hamburger Bahnhof – Nationalgalerie der Gegenwart, em Berlim, anunciou uma parceria de três anos com o Chanel Culture Fund para criar a Chanel Commission, uma iniciativa anual que visa promover instalações artísticas inovadoras em grande escala. O projeto será realizado no icônico salão histórico de 2.500 metros quadrados do museu, buscando redefinir as comissões de arte pública ao oferecer uma plataforma para projetos ambiciosos que dialoguem com “as complexidades da vida contemporânea”.

A primeira comissão será liderada pela artista berlinense Klára Hosnedlová, com a instalação intitulada em-brace, que terá sua estreia em 1º de maio de 2025, durante o Berlin Gallery Weekend. Esta será a maior exposição solo institucional da artista até o momento, utilizando uma variedade de materiais como fibras de linho, bordados, vidro fundido, arenito e concreto para criar uma paisagem utópica que interage com a arquitetura monumental do museu. A instalação, que inclui tapeçarias de nove metros de altura, explora temas de pertencimento, utopia e a condição humana em contextos políticos em transformação.

A exposição ficará em cartaz até 26 de outubro de 2025 e será acompanhada por um catálogo publicado pela Silvana Editoriale Milano. O Hamburger Bahnhof, originalmente uma estação de trem do século XIX, se transformou em uma importante instituição de arte contemporânea, abrigando a coleção da Nationalgalerie com obras datadas a partir da década de 1960, com foco especial em novas mídias e obras baseadas no tempo.

Yana Peel, chefe global de artes e cultura da Chanel, destacou que a colaboração é “um dos projetos mais ambiciosos do Chanel Culture Fund até hoje”, permitindo que artistas na vanguarda ampliem os limites da arte de instalação e escultura no coração de Berlim. No ano passado, a Chanel firmou uma parceria com o Power Station of Art, em Xangai, para restaurar o museu e enriquecer sua coleção, além de ajudar o Centre Pompidou a adicionar obras de 15 artistas contemporâneos chineses à sua coleção permanente, aumentando em mais de 20% a representação da arte contemporânea chinesa no museu.