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Parisienses se despedem do Centre Pompidou antes de cinco anos de reformas

O Centre Pompidou, ícone da arte moderna, fechará por cinco anos para reformas. O fechamento foi celebrado com festividades e entrada gratuita, atraindo muitos visitantes. A coleção permanente, com cerca de 2.000 obras, inclui mestres como Chagall e Dubuffet. Críticas surgiram sobre a total paralisação, com petições contra o fechamento completo. O custo das reformas e melhorias é estimado em $485 milhões, incluindo remoção de amianto.

Fila no pátio do Centro Pompidou no último fim de semana antes do fechamento do museu de arte moderna do 5º andar em Paris, França, em 9 de março de 2025. (Foto: Hans Lucas/AFP via Getty Images)

Fila no pátio do Centro Pompidou no último fim de semana antes do fechamento do museu de arte moderna do 5º andar em Paris, França, em 9 de março de 2025. (Foto: Hans Lucas/AFP via Getty Images)

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O Centre Pompidou, um dos principais museus de arte moderna e contemporânea de Paris, está se preparando para fechar suas portas por cinco anos para reformas, a partir de setembro de 2024. No último fim de semana, as varandas externas do museu estavam lotadas, com famílias e casais aproveitando o clima ameno e se despedindo da coleção permanente, que foi encerrada na segunda-feira. O espaço, que abriga cerca de 2.000 obras de artistas renomados como Chagall e Dubuffet, é muito mais que um museu; possui uma biblioteca pública, uma loja de livros de arte, um restaurante no terraço e um cinema.

A decisão de fechar o Pompidou gerou descontentamento entre visitantes e trabalhadores. Laurent Le Bon, presidente do museu, defendeu a necessidade das reformas, que incluem a remoção de amianto e um projeto cultural ambicioso, com um custo total de US$ 485 milhões. Críticos, incluindo artistas e comerciantes locais, expressaram preocupações sobre o impacto econômico da longa interrupção e a possibilidade de manter partes do museu abertas durante as obras. Uma petição com 14.800 assinaturas foi apresentada, mas a proposta foi considerada inviável pela administração.

Os visitantes, como Aurore Tixier, que trouxe sua filha para a última visita, destacaram a singularidade do Pompidou, que simboliza a modernidade e a cultura parisiense. Muitos, incluindo famílias, refletiram sobre como a experiência de visitar o museu mudará com o tempo. Jean-Marc e Marie Millot, um casal na casa dos 60 anos, expressaram preocupação com a possibilidade de não estarem presentes quando o museu reabrir, lembrando de sua inauguração nos anos 70 e como a estrutura os conquistou ao longo dos anos.

Enquanto isso, as crianças que visitaram o museu, como Kassie e Eloise, compartilharam suas percepções sobre a arte e a experiência de visitar o Pompidou. Eloise comentou que o museu é diferente dos tradicionais, com sua aparência industrial, e que a diversão de explorar a arte pode mudar à medida que crescem. A expectativa de que o fechamento do Pompidou deixará um vazio na oferta cultural da cidade é compartilhada por muitos, que já buscam alternativas para continuar a vivenciar a arte durante os anos de reforma.

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