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Siena revela seu papel crucial na arte do Renascimento em nova exposição na National Gallery

A exposição "Siena: The Rise of Painting. 1300 1350" destaca Duccio e outros artistas. Duccio, figura central da pintura de Siena, rompeu com o estilo bizantino. A mostra reúne mais de cem obras, incluindo a famosa Maestá de Duccio. A National Gallery trabalhou por até dez anos na preparação da exposição. Artistas de Siena introduziram emoções e tridimensionalidade nas obras religiosas.

"As obras 'San Ansano', 'San Pedro', 'La Virgen y el Niño', 'San Andrés' e 'San Lucas' do pintor italiano Simone Martini durante a prévia da exposição na National Gallery de Londres. (Foto: TOLGA AKMEN/EFE)"

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Duccio di Buoninsegna, conhecido como Duccio, foi um artista rebelde e irascível do século XIII, famoso por suas multas e sanções por dívidas e desobediência às autoridades. Ele é considerado uma figura central na pintura de Siena, sendo um dos primeiros a romper com o estilo bizantino, introduzindo emoções e gestos humanos em suas obras. A exposição "Siena: The Rise of Painting. 1300-1350", na National Gallery de Londres, destaca a importância dos artistas de Siena, que contribuíram para o Renascimento, e reúne mais de cem obras de diversos museus.

A mostra, que ficará aberta até 22 de junho, foca em quatro artistas essenciais: Duccio, Simone Martini e os irmãos Pietro e Ambrogio Lorenzetti. Suas obras introduzem paisagens e cenas cotidianas, quebrando a formalidade do arte religioso e sugerindo tridimensionalidade. Laura Llewellyn, conservadora da National Gallery, enfatiza a dificuldade de transmitir o impacto que essas obras tiveram na época, destacando que os artistas de Siena estavam em um território inexplorado.

Um dos destaques da exposição é a Maestà, um retábulo de Duccio que foi levado à catedral de Siena em 1311. Com cerca de dois por quatro metros, a obra retrata a Virgem com o Menino Jesus, cercada por santos e anjos, e representa uma inovação significativa na arte cristã medieval. A Maestà foi seccionada em 1771, e suas partes estão agora espalhadas por galerias do mundo, mas a exposição apresenta algumas de suas técnicas e narrativas excepcionais.

As obras de Duccio e seus contemporâneos buscam tornar as cenas bíblicas mais tangíveis e próximas do cotidiano. Imogen Tedbury, outra comissária da exposição, explica que essas pinturas mudaram as práticas devocionais, enfatizando a humanidade de Cristo. As representações de emoções, como o amor e o sofrimento da Virgem, e a expressividade dos personagens são evidentes nas obras, que agora recebem o reconhecimento merecido, destacando a relevância de Siena na história da arte.

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