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Anselm Kiefer e a reflexão sobre a arte em tempos de crise global em nova exposição em Amsterdã

Anselm Kiefer, na exposição "Sag mir wo die Blumen sind", desafia narrativas históricas e foca na arte, unindo se a Van Gogh em Amsterdã.

Kiefer: A Noite Estrelada, 2019 (Foto: Anselm Kiefer)

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A exposição "Sag mir wo die Blumen sind", que ocorre em Amsterdã, une o Museu Van Gogh e o Stedelijk, apresentando uma nova abordagem sobre o artista Anselm Kiefer. A mostra destaca a influência de Van Gogh na obra de Kiefer, afastando-se das narrativas históricas que costumam caracterizar o trabalho do artista. Kiefer, que completou oitenta anos, é conhecido por explorar temas como memória e culpa, frequentemente relacionados ao passado da Alemanha.

A exposição é dividida em duas partes: o Museu Van Gogh foca na influência do pintor pós-impressionista na trajetória de Kiefer, enquanto o Stedelijk exibe uma ampla gama de obras do artista, incluindo uma nova comissão monumental. Kiefer mencionou em uma palestra que sua admiração por Van Gogh remonta a seus dezoito anos, quando fez esboços inspirados pelo artista. As obras em exibição incluem desenhos inéditos e pinturas que dialogam com as obras de Van Gogh, criando uma conversa formal entre os dois artistas.

Entre as obras de Kiefer, destacam-se "De sterrennacht" e "Die Krähen", que refletem a busca por representar um mundo fragmentado. A instalação central do Stedelijk, que leva o nome da famosa canção de Pete Seeger, apresenta figuras históricas em um fundo dourado, evocando a dualidade da vida e da morte. Essa obra provoca questionamentos sobre o papel da arte em tempos de crise global, como guerras e desastres ambientais.

A exposição desafia a percepção tradicional da arte de Kiefer, propondo uma reflexão sobre a própria arte em um contexto contemporâneo. Ao invés de se concentrar nas narrativas de culpa e responsabilidade, "Sag mir wo die Blumen sind" convida o público a redescobrir a beleza e a complexidade da criação artística, mesmo diante de um mundo em crise.

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