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Abstração ganha força nas galerias de Nova York com exposições instigantes

Abstração ganha força nas galerias de Nova York, com exposições de artistas como Oliver Lee Jackson e Cynthia Hawkins, desafiando a predominância da figuração.

Oliver Lee Jackson apresenta sua exposição na Andrew Kreps Gallery. (Foto: Kunning Huang/Courtesy the artist and Andrew Kreps Gallery, New York)

Oliver Lee Jackson apresenta sua exposição na Andrew Kreps Gallery. (Foto: Kunning Huang/Courtesy the artist and Andrew Kreps Gallery, New York)

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As galerias de Nova York estão passando por uma transformação significativa, com a abstração ressurgindo após um longo período de predominância da pintura figurativa. Artistas como Oliver Lee Jackson, Cynthia Hawkins e Mirdidingkingathi Juwarnda Sally Gabori estão liderando essa nova onda, apresentando obras que desafiam as convenções e exploram novas abordagens na pintura. O retorno da abstração é marcado por pinceladas gestuais e campos de cor inusitados, substituindo gradualmente os retratos e tableaux surrealistas que dominaram o cenário artístico nos últimos anos.

Oliver Lee Jackson, em sua exposição na Andrew Kreps Gallery, apresenta obras que misturam figuras quase invisíveis em densas camadas de tinta. Seu trabalho, como em Painting (1.5.88), revela segredos visuais que emergem após uma observação prolongada, desafiando a percepção do espectador. A trajetória de Jackson, que começou em St. Louis e se estabeleceu na Califórnia, reflete a exclusão histórica de artistas afro-americanos do mercado de arte de Nova York, mas sua recente ascensão indica um reconhecimento tardio.

Cynthia Hawkins, que retorna ao cenário artístico após décadas, apresenta novas obras na Paula Cooper Gallery. Suas pinturas, inspiradas em um trajeto cotidiano, utilizam mapas distorcidos que se desintegram em expansões de cor vibrante. A série "Maps Necessary for a Walk in 4D" sugere uma tentativa de representar dimensões além da bidimensionalidade tradicional, refletindo uma abordagem inovadora e imaginativa.

Por sua vez, Mirdidingkingathi Juwarnda Sally Gabori, uma artista aborígene que começou a pintar na terceira idade, traz uma perspectiva única com suas obras vibrantes. Sua pintura My Country é uma tentativa de reconquistar sua terra natal, utilizando cores intensas que evocam memórias e emoções. A exposição na Karma Gallery marca sua primeira mostra em Nova York, contextualizando sua arte dentro de uma tradição que, embora distinta, dialoga com a história da pintura moderna.

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